Nos últimos anos o estilo de vida dos animais de estimação mudou muito - passaram do jardim para dentro de casa. Com menos espaço, principalmente pelo aumento de pessoas morando em apartamentos, os pets se exercitam menos, o que pode culminar na obesidade . E os números são alarmantes: de 30% a 50% dos cães e gatos do Brasil sofrem com o problema de saúde. Outra pesquisa realizada pela Universidade de São Paulo (USP) neste ano mostrou que apenas na cidade de São Paulo 41% dos cachorros são considerados com sobrepeso ou obesos.
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Claro que a falta de exercícios não é a única causa da obesidade em animais de estimação . Alimentação em excesso ou má formulada, hereditariedade, doenças endócrinas e uso de algumas medicações que aumentam o apetite também podem atuar diretamente para o surgimento da condição.
Os donos devem ficar sempre atentos a todos os sinais: perca da definição da cintura, dificuldade de sentir as costelas do pet ao apalpa-lo e aumento da fadiga são alguns. Caso eles sejam percebidos é importante procurar pela ajuda de um veterinário.
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“Apenas o profissional será capaz de fazer uma avaliação e descobrir o grau de obesidade que o animal apresenta e recomendar a melhor forma de tratar isso", afirma Brana Bonder, supervisora de assuntos veterinários da Hill’s Pet Nutrition. Normalmente regular a alimentação e aumentar a prática de exercícios físicos são as mudanças na vida do pet mais recomendadas pelos profissionais.
“A quantidade de alimento que o animal consome, a quantidade de petiscos, a frequência e intensidade de exercícios são fatores que devem ser controlados para que o animal não tenha obesidade”, explica Brana. "Controlar isso é essencial", acrescenta.
Cada caso de obesidade pet será tratado de uma forma e a orientação do veterinário é de extrema importância. Vale analisar a situação do pet e as opções disponíveis no mercado para o tratamento. O que não pode é deixar de agir em relação à situação, já que a condição pode causar diabetes, doenças cardíacas, ortopédicas e até respiratórias.