A leptospirose é muito conhecida, nos períodos de chuva a população que mora em áreas propícias a alagamento entram em alerta exatamente pelo risco de contraí-la. Isso porque a doença infecciosa é transmitida por uma bactéria presente na urina de alguns ratos contaminados e por isso pode estar presente nas águas das enchentes. Mas, essa não é a única forma de transmissão, qualquer contato com um rato ou com a urina dele pode ser perigoso. Por isso é importante ficar de olho, principalmente, nos cachorros que vivem em quintal para evitar que eles contraiam a leptospirose canina.
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As épocas de maior contágio são o verão e o outono, estações características pelo calor e pela grande quantidade de chuva, clima ideal para a sobrevivência da bactéria. A leptospirose canina não é considerada uma doença fatal, mas é importante se preocupar com a prevenção por ser uma zoonose, doença que é transmitida também para o homem. O recomendado é a vacinação.
Sintomas da leptospirose canina
Um cachorro contaminado pode ou não apresentar os sintomas da leptospirose . Isso acontece porque a bactéria age de maneiras diferentes em casa organismo, então alguns cães podem não apresentar os sintomas mais comuns, dificultando o diagnóstico. É exatamente por isso que para ter certeza de que o animal está contaminado é feito um exame de sangue e urina.
Mesmo assim os veterinários se baseiam em alguns sintomas da leptospirose para reconhecer os cães doentes. Dentre eles estão mucosas (olho e gengiva) amareladas e aparecimento de lesões na boca, hematomas e manchas na pele, mudança no comportamento e depressão (o animal se torna mais triste e cansado), falta de apetite, vômitos, urina com sangue e febre. Além dos sintomas da leptospirose aparentes ocorrem o aumento do número de glóbulos brancos no sangue e uma perde considerável de proteína pela urina. Todos os sintomas da leptospirose dependem da idade do cachorro, do seu estado imunológico e de saúde.
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Tratamento da doença
O tratamento da doença pode ser iniciado antes mesmo do diagnóstico exato ao serem utilizados medicamentos que atingem apenas os sintomas específicos. Após o diagnóstico são aplicados antibióticos para impedir a proliferação da bactéria da leptospirose com o intuito de reduzir os danos causados ao animal e permitir que ele se recupere.
Prevenção da doença
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A melhor forma de prevenção da leptospirose canina é a vacinação. As doses devem ser aplicadas regularmente de 6 em 6 meses de acordo com o cronograma de vacinas. Além disso evitar que o cachorro tenha contato com ratos é essencial, fazer uma dedetização da casa é uma boa opção.