Gatos podem ser animais extremamente carinhosos e companheiros, mas assim como qualquer bicho eles também podem ficar bravos e agressivos em alguns momentos. O problema fica sério quando seu felino não dá uma trégua e sempre age com agressividade, seja mordendo ou arranhando seu tutor e outras pessoas.
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Saber identificar quando o pet deixa de se defender e se torna um gato agressivo é a chave para resolver esse comportamento. A Dra. Tatiani Camargo, veterinária especialista em felinos do Vet Quality, explica que os bichanos costumam brincar de forma mais bruta desde filhotes, mas que isso não deve ser permanente.
“O pet pode desenvolver atitudes de predação, em que usa as unhas e os dentes para te mostrar que ele está no controle. Mas isso não quer dizer que não podemos brincar com nossos pets. Nossa postura deve ser a de estabelecer limites para não incentivarmos práticas violentas”, conta.
Sinais de que seu gato está agressivo e prestes a atacar
- Orelhas ficam para cima e para frente;
- Corpo elevado e encolhido;
- Cauda fica rígida balançando de um lado para outro ou ao redor do seu corpo;
- Pelos ficam eriçados.
Mas o que pode deixar um gato bravo a ponto de atacar seu tutor ou quem está brincando com ele? Tatiani conta que gatos são semi-sociais, e que por isso proximidade em excesso pode gerar certa incompatibilidade. “Além disso, quando o gato é acariciado, durante brincadeiras, enquanto ele protege sua comida ou território, quando ele está assustado e quando ele está diante de uma pessoa desconhecida são situações que também podem gerar agressividade”, completa.
Ansiedade, defesa de território, frustração ou carinhos contra a vontade também podem induzir o bichano a se tornar violento. Doenças e desconfortos físicos também são responsáveis pela mudança de comportamento do pet .
Um estudo realizado com 107 tutores revelou que a hoa de ir ao veterinário também deixa os pets desconfortáveis, já que 49,5% dos entrevistados revelou que o pet fica bem agressivo quando colocado em situações incomuns, principalmente as quais os bichanos precisam ser examinados e tocados por quem não conhecem.
Como resolver o problema
“Caso o motivo da violência seja a resposta a alguns estímulos, é necessário tomar medidas para deixar o ambiente menos estressante para o animal. A primeira coisa a ser feita é não estimular brincadeiras que levem a mordidas e arranhões”, diz Tatiani. Também é importante oferecer brinquedos, como arranhadores e outros que induzam a caça para que o animal gaste essa energia violenta em coisas que não se machuquem.
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Se o pet não for fã de muitos carinhos, o ideal é que a cada interação sem violência ele seja recompensado com um petisco que goste, para associar o carinho a algo bom. Se mesmo assim o gato continuar agindo de forma agressiva, o ideal é procurar um veterinário de confiança e até um adestrador felino.