Olá, amigos do Canal do Pet , tudo bem? Vocês já pensaram para pensar sobre a importância de controlar o peso do animal de estimação?

Ter um bichinho acima do peso pode levá-lo a apresentar inúmeros problemas de saúde, que comprometem o bem-estar e até a expectativa de vida deles.

O problema de excesso de peso afeta muitos animais de estimação
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O problema de excesso de peso afeta muitos animais de estimação

Além disso, um dos motivos que leva um cão ou gato a perder o apetite é estar comendo demais. Já falei aqui sobre o assunto em relação aos cães e dei algumas dicas que podem ajudar.

Muita gente não calcula a quantidade de comida que está sendo oferecida diariamente ao animal e, em muitos casos, o pet pode estar comendo demais - daí é um passo para um cachorro ou um gato obeso

Perigos da obesidade

A obesidade também está se tornando uma epidemia entre os animais de estimação, assim como ocorre com os seres humanos. Sabemos que as consequências para a saúde, a médio e a longo prazo do cachorro ou do gato obeso, são péssimas: diabetes, problemas articulares (especialmente em animais de grande porte), problemas cardíacos e no fígado, entre outros.

Portanto, vamos então pensar e refletir sobre como podemos ajudar os nossos animais de estimação a não ficarem gordos e com a qualidade de vida comprometida?

Quantidades controladas

O primeiro passo é controlar o quanto oferecemos de alimento por dia. Mas, qual a quantidade certa de ração (que é o tipo de alimento mais utilizado pelos tutores)?

Primeiramente, deve-se pesar o cão ou gato para saber qual é a quantidade diária de ração indicada para o seu porte e idade (basta ler o rótulo do pacote, onde estão mencionadas as quantidades exatas). Sugiro também pesar a quantidade de ração em uma balança de alimentos, para a porção ser exatamente a recomendada.  

O excesso de peso está relacionado a quantidade de comida e de exercício errada
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O excesso de peso está relacionado a quantidade de comida e de exercício errada

Uma atitude incorreta, mas muito comum, é manter o pote cheio de ração, à disposição o dia todo para o cão ou gato. Assim, tanto um quanto o outro acaba não tendo uma rotina alimentar definida, come aos pouquinhos e o tutor nunca sabe quando e quanto ele efetivamente comeu. Além disso, deixar comida exposta pode atrair insetos e roedores, e a ração acaba deteriorando.

Para cães, fracionar a quantidade diária em duas grandes refeições e uma parte em enriquecimento ambiental é o ideal. Já pensando nos gatos, não podemos nos esquecer de que não é recomendável que eles fiquem muito tempo sem se alimentar. Portanto, o ideal é fracionar em quatro ou cinco refeições, mais o enriquecimento ambiental (lembrando que, se houver mais de um gato na casa, é preciso observar para saber se todos estão comendo bem e na quantidade certa).

O que o enriquecimento ambiental tem a ver?

Usar a alimentação diária do pet no enriquecimento ambiental (atividades para que eles se entretenham sozinhos) é uma excelente medida para controlar o peso deles e, também, mantê-los mentalmente ativos, evitando o sedentarismo

Nesse quesito, vale usar brinquedos com os quais eles devem interagir com a pata ou com o focinho para conseguir a comida, esconder pequenas porções de ração em locais da casa e, pensando nos gatos, em lugares altos, estimulando-os, assim, a subir, farejar e buscar seu próprio alimento.

Pensar na saúde

Se o pet tem alguma condição de saúde que demande cuidados com a sua alimentação, é preciso seguir as orientações do médico veterinário quanto ao tipo e quantidade de alimento a ser oferecido.

Com estes cuidados simples de controle de peso, o ganho para a saúde e bem-estar será enorme para os pets e as chances de se ter um cachorro ou um gato obeso diminui muito. 

Um abraço a todos,

Alexandre Rossi.

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