Olá, amigos do Canal do Pet, tudo bem? Hoje vim falar um pouco sobre recompensa.
Quando estive na Conferência Anual da APDT ( que comentei com vocês aqui ), tive a oportunidade de bater um papo bem legal com o Ian Dunbar, o fundador da associação e um profissional especializado em comportamento canino muito respeitado na área. Durante a nossa conversa, um ponto me chamou a atenção e me fez refletir sobre como usamos a importante ferramenta da recompensa para premiar os acertos dos nossos cães, tanto durante o adestramento, quanto no dia a dia da família.
Sempre comento e recomendo que cães saudáveis normalmente vão se sentir motivados por recompensas alimentares (petiscos, por exemplo) . Afinal, trata-se de um animal que, se estivesse na natureza, dependeria de um bom apetite para se manter motivado para caçar. Logo, usar petiscos como recompensa costuma funcionar muito bem.
Mas essa não é uma regra para todo cachorro e toda situação. Dependendo do contexto, podemos usar como recompensa coisas que ele deseja no momento (como sair para passear, por exemplo) ou algo que ele goste muito (jogar uma bolinha de tênis pode ser muito mais legal para alguns cães).
Dessa forma, também evitamos que os petiscos percam o seu valor do ponto de vista do cão, pois, se ele recebe muito petisco e a todo momento, pode acabar não achando essa recompensa tão interessante. Além disso, alguns animais podem sofrer com dor de estômago ou diarreia se receberem petiscos em grandes quantidades.
Por isso, vale a dica do Ian Dunbar no vídeo abaixo, preste bastante atenção.
Então, a dica é observar bastante o animal no dia a dia para saber o que ele mais se interessa em cada momento, para assim, de fato, realmente movivá-lo e fazer com que ele enxerga a recompensa da maneira como queremos.
Um abraço a todos,
Alexandre Rossi.