Olá, amigos do iG, tudo bem? Muito se fala, atualmente, sobre os benefícios da convivência entre cães e crianças. Estudos científicos já demonstraram, inclusive, que crianças que convivem com animais de estimação desde bebê tendem a ter menos alergias quando adultas, entre outros benefícios.
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Além disso, a criança aprende a ter responsabilidade sobre outro ser vivo, já que os cães demandam atenção e cuidados para ter garantido seu bem-estar. Mas, será que é possível que essa convivência seja pacífica e harmoniosa?
A partir de que idade?
Antes de mais nada, convém esclarecer que a idade ideal para que as crianças possam interagir efetivamente com o pet é a partir dos cinco anos. Nessa fase, as crianças já têm maior capacidade de entender conceitos, como responsabilidade sobre outra vida, que os cães sentem dor se forem puxados ou alvo de uma brincadeira mais bruta.
Raças
Quando a decisão pela aquisição de um pet for tomada, é preciso pensar sobre qual raça se encaixa melhor ao perfil e ao cotidiano da família.
Considerando, especificamente, cachorros que conviverão com crianças, as raças muito pequenas e frágeis não são indicadas, por serem frágeis demais, podendo se machucar facilmente com brincadeiras mais afoitas das crianças. Por outro lado, os “grandões”, como o Golden Retriever e o Labrador, são “amigos caninos” ideais para crianças, aguentam bem o pique deles.
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E por que não pensar em um cão sem raça definida? São também ótimos companheiros e, nos abrigos, pode-se encontrar um peludo carinhoso e brincalhão que será um ótimo companheiro.
Ensinar as crianças
Deve-se sempre mostrar aos filhos que os animais também sentem dor, desconforto, precisam de um horário para dormir e comer, e não devem ser importunados o tempo inteiro. É importante também sempre criar situações positivas para os pets quando estiverem interagindo com as crianças, recompensando-os pelos comportamentos adequados.
Além disso, vale lembrar que as crianças devem ser sempre supervisionadas e orientadas quando estiverem com o cão, para evitar problemas para os cachorros e mesmo para elas.
Adestramento
Muitos podem dizer: “mas, para que adestrar?”. O adestramento nada mais é do que ensinar uma “língua” nova ao cão, ou seja, ele entenderá o que os humanos desejam.
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Em uma casa com crianças, aulas de adestramento , nas quais todos participem, podem se tornar momentos muito empolgantes e divertidos para os caninos e os para donos mirins.
Treinar bem o cachorro nos comandos básicos de obediência (“senta”, “deita”, “fica”, “vem”, “junto” e a não pegar coisas do chão, por exemplo) garante ao tutor o controle necessário para direcionar o peludo para os comportamentos desejados e que facilitarão o dia a dia da família.
Usar reforço positivo, com o qual o cão aprende sendo recompensado pelos comportamentos desejados, ajudará na convivência diária de forma prazerosa para o cachorro. Além disso, permitirá que as crianças possam interagir melhor com o peludo e, para todos, tudo será como uma divertida brincadeira!
Com aulas de adestramento também é possível ensinar comandos como “busca” e “solta”, que, no final das contas, tornarão mais divertidas as brincadeiras entre as crianças e o cão.
Cuidados
É sempre importante supervisionar as interações com as crianças. Brincadeiras mais bruscas dos pequenos podem gerar reações do cão a dor ou desconforto. As crianças devem aprender que o cão deve ser deixado sossegado quando está comendo ou dormindo, para também evitar reações indesejáveis. Além disso, permitir que o cão tenha seu “canto” de descanso garante que ele possa se refugiar quando estiver muito cansado.
Finalmente, é importante garantir que o cão esteja sempre saudável, vacinado e vermifugado. Consultar com o médico veterinário, seguindo as orientações desse profissional, garantem a segurança nesse quesito.
Seguindo as dicas acima, e com muita paciência e carinho, a tendência é que os anos em que as crianças conviverão com os cães serão para sempre lembrados com alegria e saudade.
Um abraço,
Alexandre Rossi