Dagoberto Buitrago, um taxista de Bogotá, na Colômbia , teve sua vida transformada após pegar o que parecia ser apenas mais um passageiro como qualquer outro, mas foi a melhor vigem de sua vida.
Segundo Dagoberto, o passageiro se sentou no banco de trás com uma certa pressa e colocou uma mochila preta ao seu lado. Os dois trocaram algumas palavras durante o trajeto, até chegar ao destino, quando o cliente revelou que não estava com dinheiro físico e precisaria ir até um caixa eletrônico para sacar.
A pessoa deixou a bolsa no carro - o que parecia um sinal de que iria voltar – e, de forma inesperada, assim que a porta se fechou, a mochila começou a se mexer, contou o taxista ao The Dodo.
Ele abriu a mala para checar o que estava acontecendo. “Quando abri o zíper, vi um cão e uma nota com instruções”, disse.
A nota trazia algumas informações sobre a rotina do cãozinho, como “passear às 5h30, 10 e 14 e 20 horas”, “limpar as patas depois de cada passeio”, “ter cuidado com as portas”, “se ele rosnar, dar uma palmada”, entre outras.
Dagoberto estranhou e suspeitou do que se tratava, mas decidiu esperar pelo passageiro para garantir.
“Esperei cerca de uma hora quando tive a certeza de que ele tinha mesmo sido abandonado. Ele estava muito nervoso. Quando o tirei do carro, estava desesperadamente à procura daquela pessoa. Mas ela nunca voltou, por isso eu o levei comigo nas outras viagens”, confessou o taxista.
Em questão de horas, os dois já tinham criado uma relação de amizade e Dagoberto já não tinha dúvidas do que faria a seguir. “Eu não tinha animais em casa, por isso pensei: ‘Tudo bem, vou adotá-lo'”. Daí em diante, o cãozinho passou a se chamar “Toby Taxista”.
Dagoberto afirmou que Toby se adaptou rapidamente o novo lar e que seguiu a risca as instruções da nota. Já se passou pouco mais de um ano desde que aquela mochila preta foi deixada dentro de seu carro de trabalho e, embora não tenha recebido pela viagem, aquela foi a melhor de sua vida.
Além de levar para o pet para o trabalho vez ou outra, ele é recebido com grande entusiasmo cada vez que o cão fica em casa: “Ele sabe que eu chego às 22 horas, por isso espera por mim. Quando eu abro a porta, ele já está lá”.
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