Ellie, a cacatua, diz sentir falta de sua amiga que morreu
Reprodução/TikTok
Ellie, a cacatua, diz sentir falta de sua amiga que morreu

A maneira como uma cacatua Goffin chamada Ellie, de 11 anos, demonstra sentir falta de sua amiga falecida partiu o coração de internautas nas redes sociais, mas principalmente de sua tutora, Jennifer Cunha.

Ellie sente saudades de Lily, um papagaio que Jennifer tinha antes de Ellie nascer e as duas conviveram juntas por toda a vida de Ellie, até Lily morrer em decorrência de um câncer, como explica a tutora em um vídeo.

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Jennifer vem treinando sua ave há algum tempo para se comunicar por meio de um programa de falas, usando um tablet. Em um momento, Ellie escolhe a opção no menu que diz “memória e tempo”, e então vai até os arquivos de Lily e pede para “olhar as fotos”.

“Acabei de adicionar Lily ao seu quadro de discurso...”, explica a tutora no vídeo.

Ellie observa a imagem de sua antiga amiga e a acaricia com o bico e com uma das patas. Em seguida, novamente selecionando as opções na tela, Ellie seleciona a frase “me sinto triste”. É possível ouvir a voz da mulher perguntando “o que aconteceu com a Lily?”, e então Ellie seleciona o som que diz “ouch” (algo como “ai”, sinalizando dor).

“Como seu corpo se sente hoje?”, pergunta a mulher. E Ellie responde: “Remédio, ouch”.

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“Quando ela pediu remédio porque dói, partiu meu coração”, escreveu Jennifer na legenda. “Estou tentando aprender mais sobre o processamento do luto com as crianças para ver como ajudá-la.”

Em entrevista à Newsweek, Jennifer disse que Lily morreu há quase três anos e que Ellie frequentemente aperta os botões “falar sobre sentimentos” e “olhar fotos”.

Jennifer conta ainda conta sobre a relação entre as duas aves: "Ellie parecia gostar de provocar Lily chegando perto dela, então Lily a perseguia - como uma brincadeira. Lily e Ellie estavam sempre fora de casa conosco."

"Ellie tinha muitos problemas de comportamento antes de aprender vocabulário e comunicação - gritos, mordidas, movimentos repetitivos", disse a tutora. "Começamos a ensinar a ela comunicação, fonética e jogos de tablet para introduzir mais opções em seu mundo e tentar torná-la mais feliz."

Ela explica que demorou alguns meses, entre tentativas e erros, para descobrir como ensinar Ellie a expressar sentimentos. "Para nós, os sentimentos são repertórios de comportamento observáveis, e os 'sentimentos' realmente podem variar até de pessoa para pessoa. Como você rotula isso, quando pode ser tão subjetivo até para as pessoas? Não sabemos o suficiente sobre os sentimentos das pessoas, quanto mais sobre o dos animais."

Hoje Ellie tem entre 200 e 250 botões disponíveis em seu painel de fala. Suas 'palestras' e jornada de aprendizado não são apenas o assunto de muitos estudos sobre comunicação de pássaros, mas também conquistaram muitos fãs nas redes sociais.

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