Durante o último final de semana do mês de abril o nome da apresentadora e ativista da causa animal, Luisa Mell, tomou as redes sociais após as polemicas envolvendo a mudança de nome do Instituto Caramelo, que anteriormente levava seu nome.
Nesta quinta-feira (4), Luisa compartilhou em sua conta no Instagram, acompanhando uma foto sua em meio a filhotes de cachorro, uma mensagem de paz junto ao Instituto, afirmando que, apesar de não fazer mais parte da equipe, continuará trabalhando pela proteção dos direitos dos animais.
“Apesar das divergências entre mim e a diretoria, preciso que entendam que toda a equipe veterinária é maravilhosa, de absoluta competência e confiança. O mesmo posso garantir dos tratadores”, escreveu a ativista, que aproveitou para deixar recados a membros especiais da equipe.
“A parte financeira também estou tranquila, os novos diretores têm muito recursos e se comprometeram a nunca deixar faltar nada. Quanto a mim, saio com um buraco no peito, mas também feliz em hoje não ser mais necessária”, continuou.
“Buscarei um novo caminho… mas sempre com a missão, que mesmo que eu queira, não sai do meu coração. Me recolho agora. Meu Muito obrigada a todos vocês que sempre me apoiaram. A causa animal é muito maior do que minha existência. Sigo usando tudo o que me foi dado para salvar e defender os animais. Meu compromisso é com eles. Sempre será”, completou.
Entenda a polêmica?
Nas redes sociais, o instituto acusou a ativista de “nunca ter doado um centavo”, e que a mudança seria para “despersonificar o trabalho e separar posturas e interesses individuais do propósito do grupo”.
Em um vídeo compartilhado em sua conta oficial no Instagram – que já foi removido -, Luisa Mell se defendia, afirmando que, além das doações em dinheiro feitas por ser ex-marido, ela nunca recebeu salário pelo tempo em que atuou a frente do instituto.
"Doei, minha saúde, meu tempo, minha imagem, meu trabalho, meus contatos… Meu ex-marido sempre fez doações. Eu NUNCA tive salário no Instituto. Mas a partir do momento que descobri parcerias feitas em meu nome, sem minha autorização, com condições absurdas… resolvi não delegar mais tanto. Aí virei inimiga, tendo que ouvir em assembleias extraordinárias que qualquer um poderia me substituir porque eles já tinham a estrutura", disse ela na ocasião.