Sam McGraw, uma ativista do direito dos animais viralizou nas redes sociais ao contar que decidiu tatuar um número de identificação em sua perna, para combinar com seu cachorrinho de estimação, um Beagle chamado Ted.
Ted, que já é um cãozinho idoso, e foi adotado por Sam quando ela estava na faculdade, e tem uma tatuagem na orelha como uma triste lembrança dos tempos em que foi usado como animal de testes por cinco anos em um laboratório.
Sam compartilhou com seus seguidores no TikTok que estava pensando em fazer uma tatuagem que ajudasse a representar sua luta em defesa dos direitos dos animais, então decidiu marcar em si mesma o símbolo da vida passada de Ted.
“Passo 99% do meu dia lutando contra os testes em animais”, disse ela. “Sinto que essa tatuagem faz sentido e é um ótimo começo de conversa para educar as pessoas que me perguntam o que diabos minha tatuagem significa.”
Sam compartilhou sua ida ao estúdio de tatuagem com os seguidores: “OK, vamos fazer uma pequena [tatuagem] e temos o número dele e vamos colocá-lo na minha perna”, explicou ela.
A tutora então orgulhosamente mostra sua nova tatuagem com a numeração “19747487”. “Parece que eu tô morrendo, mas não doeu tanto assim”, brinca.
Na legenda do vídeo, Sam revela que a tinta usada em sua tatuagem é vegana, ou seja, não é testada em animais.
Nos comentários, outros usuários compartilharam suas próprias histórias com animais resgatados de testes. Ana Paula Braga escreveu: “Meu cão também tem uma tatuagem e eu fiz o mesmo em mim depois de alguns anos. É uma patinha”. E uma usuária identificada como McKayla disse: “Eu também tinha um beagle de pesquisa! Eu tenho seu número tatuado também.”
De acordo com a organização de proteção animal PETA , mais de 110 milhões de animais são mortos nos Estados Unidos todos os anos vítimas de testes. Uma pesquisa do Pew Research Center descobriu que 52% dos adultos americanos se opõem ao uso de animais em pesquisas científicas, mas a prática continua a persistir em certas indústrias e empresas.
No Brasil, o governo proibiu o uso de animais para testes de cosméticos e perfumes no início de março desde ano. A decisão deu um prazo de até dois anos para que as empresas se adequem às novas leis e mudem suas políticas.