Ter um animal de estimação é motivo de alegria e traz muitas coisas boas, mas também é uma enorme responsabilidade. Porém, nada que não possa ser feito, desde que o tutor esteja ciente das necessidades do pet, a convivência será tranquila e mais feliz.
É comum que os “pais de pet” humanizem os cães e os tratem como verdadeiros filhos, mas é preciso entender que o animal não é um ser humano. Eles têm a própria natureza e é algo que os torna livres e felizes. Ao humanizar um animal, estamos os transformando naquilo que não são, beira o egoísmo.
Os cães são animais de hábito e treiná-los é simples, desde que os limites estabelecidos sejam claros, como o que o pet pode ou não fazer. Não se pode, por exemplo, deixar que ele suba na cama e depois querer impedi-lo de fazer isso, deixando que ele faça tal coisa apenas quando for da vontade do tutor. Isso ficará confuso para o animal, os limites devem ser claros, consistentes e permanentes.
Os cães levam uma vida simples, para eles é suficiente brincar, comer e dormir. Os tutores tendem a se acostumar com a facilidade em oferecer apenas a ração seca, baseado toda a dieta do pet nisso, o que se torna bem entediante. Comer não precisa ser algo que o pet faz apenas para se manter vivo, também pode ser interessante. Busque alimentos saudáveis que podem fornecer variedade.
Por mais que alguns cães andem pela rua acompanhando os tutores sem a necessidade de uma guia, esse ato é muito arriscado. Um barulho, ou mesmo um outro animal, pode atrair a atenção do cão, que pode sair correndo e causar ou sofrer algum acidente. A menos que seja um ambiente apropriado para isso, ande com o pet sempre na coleira.
É o básico da boa educação e existem leis que obrigam que o tutor recolha as necessidades do pet. É comum que muitos tutores deixem as fezes dos cães para trás e é a parte menos agradável em se ter um animal. Porém, além das questões de bom senso, observar as necessidades dos pets também ajuda a identificar se eles estão bem de saúde.
Os animais passam a maior parte do tempo em casa, embora possam dormir boa parte do dia, sejam aptos a rotina e dificilmente reclamem da falta de entretenimento, um cão que não brinca e não se exercita também não é feliz como deveria. Eles aproveitam mais a vida quando socializam e interagem. As brincadeiras e exercícios são parte fundamental da vida dos animais e também fazem bem aos tutores.
É importante para o desenvolvimento social do pet que ele interaja com outros cães. Os cães que não costumam brincar com outros da mesma espécie podem desenvolver um caráter irascível e ranzinza, já que não constroem laços sociais. Quando um cão se dá bem com pessoas, mas estranha quando encontra outros cães, é sinal de que não foi bem socializado.
Os cães têm uma enorme capacidade de adaptação, mas é importante que eles tenham um espaço para “chamar de seu”, e os tutores devem respeitar isso. Deixar a cama, as tigelas de água e comida sempre no mesmo lugar é uma forma de mostrar respeito. É possível ter em mais de um lugar da casa, como uma na sala e outra no quarto, mas nunca ficar trocando os itens do pet de lugar.
Quando o cão “apronta” e destrói algum objeto da casa, brigar com ele ou demonstrar violência não adiantará de nada, o animal não saberá o motivo daquela bronca. A melhor maneira de lidar com isso é o reforço positivo. Consiste em recompensar o cão pelo progresso durante os treinamentos, sem punição.
Quando estamos tristes ou com dor, os cães podem sentir e tendem a ter empatia com isso, tentando trazer conforto emocional e ficando ao lado do tutor. Mas será que é recíproco? É importante também tentar entender o que faz bem ao animal e fazer o melhor para eles. Eles retribuem com muito mais do que lhes é oferecido.