Teté é fundadora do Instituto
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Teté é fundadora do Instituto

Mesmo que a cada dia mais famílias tenham um ou mais animais de estimação em casa, o abandono de cães ainda é uma triste realidade muito presente no Brasil. Segundo estimativa da Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 20 milhões de cachorros abandonados.

Com a intenção de conscientizar a população sobre o abandono e suas terríveis consequências, o Instituto Totós da Teté criou o "Manual do Abandono", material informativo que aborda a questão do abandono em múltiplas vertentes: causas, situação em outros países, resgate, questões legais, entre outras.

"Ao contrário do que se pensa, as pessoas que abandonam cães não o fazem por questões financeiras ou por crueldade, apesar de ser um ato cruel. O abandono em geral ocorre por questões de comportamento, especialmente por tutores que se frustram pelos cachorros se portarem como tal, e não como humanos", continua.

"Então decidimos fundar nossa ONG, que visa atuar na causa raiz do abandono, trabalhando na conscientização dos tutores através da empatia. Este manual reúne um pouco de nossa pesquisa na área e tem como objetivo ser um guia para orientar pessoas a respeito dessa questão, que é de âmbito nacional. É muito triste constatar que há cada vez mais cães nas ruas, vulneráveis, com fome, frio, falta de cuidados médicos e sofrendo violência", conta Teté, fundadora do instituto.

O manual pode ser baixado gratuitamente e conta com exemplos de como essa questão do abandono é tratada em outros países, como a Holanda, que, com leis específicas, fiscalização e conscientização, conseguiu zerar a população de animais de rua.

No material constam diversas formas de denunciar situações de abandono de animais, com dados sobre cada região do País, além de traçar um perfil dos animais que geralmente são deixados nas ruas e os motivos.

"É um manual consultivo, em que as pessoas podem se informar e saber como ajudar para acabarmos com esse grande mal da nossa sociedade. É importante lembrar que há centenas de ONGs fazendo um trabalho maravilhoso em resgate e adoção, mas precisamos urgentemente atacar a causa raiz, tratando também do abandonador e não só do abandonado", conclui Teté.

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