O Schnauzer é uma raça que teve origem na Alemanha, geralmente criada por fazendeiros como cães de pastoreio e de companhia – também muito apreciados pela habilidade na caça de pequenos roedores.
Não se sabe exatamente a data de quando a raça surgiu, mas estima-se de que tenha vindo do cruzamento entre raças Pinscher, Poodle e Gray Wolf Spitz. Alguns retratos datados do final dos anos 1490 e início de 1500, do pintor Albrecht Durer mostravam cães com características semelhantes.
Por volta dos anos de 1900 a raça chegou aos Estados Unidos, onde se popularizou rapidamente, sendo reconhecida pelo American Kennel Club já em 1904, incluída no grupo dos Terriers.
A raça recebeu a denominação “Standard” (Padrão) em 1933, quando foi decidido separar de seu padrão menor, o Schnauzer Mini, que se tornou ainda mais popular com o passar dos anos. Também existe a variação conhecida como Schnauzer Gigante, embora muitos a considerem como uma raça à parte.
Um pequeno cão de guerra
Os Schnauzer foram muito populares entre os soldados durante a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, por serem ótimos cães de companhia e de proteção. Eles também ajudavam a membros da Cruz Vermelha ao transportar suprimentos.
Até hoje a raça ainda é utilizada pelas polícias da Alemanha e dos Estados Unidos.
Barba e bigode
Entre as características que mais se destacam nesses cães estão os pelos da face, que parecem formar barba, bigode e sobrancelhas bem arqueadas. O nome da raça deriva da palavra alemã “Schnauze”, que significa focinho.
Porém, esse nome veio apenas em 1879, quando um Wirehaired Pinscher entrou para uma exposição de cães em Hanover, na Alemanha, cadastrado como Schnauzer, com os anos o apelido se tornou o nome oficial da raça, que teve sua primeira padronização em 1880.
Personalidade
São cães muito alegres e precisam de uma boa rotina de exercícios físicos para gastar toda a energia que têm. Eles amam correr e brincar, por isso precisam de um bom espaço para isso – logo não são indicados para lares menores, como apartamentos. A raça também não é recomendada para tutores que não terão disponibilidade para brincar e passear com o animal diariamente.
São cães muito dóceis e leais aos membros da família, quando bem socializados desde cedo não apresentam nenhum problema na convivência com crianças e outros animais de estimação.
Como um cão protetor e até um tanto territorialista, podem não aceitar muito bem a presença de estranhos em casa – ou até na rua, caso não estejam acostumados a socializar. São também cães muito inteligentes e podem facilmente aprender novos truques, mas também costumam atender mais aqueles com quem estão mais habituados e podem ser um pouco teimosos.
Cuidados básicos
Com uma pelagem serrada e de textura áspera e com dupla camada, é preciso uma certa dedicação na escovação para mantê-los saudáveis e sem nós, além de tosas periódicas a cada quatro meses.
Tendo o cuidado correto com a tosa, eles tendem a ficar mais resistentes a sujidades, mas eles ainda precisam de cuidados especiais com a higiene, especialmente nos pelos do focinho para a retirada do excesso de sujeira.
Cuidados com a saúde
A raça não tende a ficar doente com facilidade, mas pode sofrer com problemas renais e do trato urinário (algo mais comum na variação mini). É importante também ter cuidados com questões de obesidade, dando sempre uma alimentação regrada e balanceada, além das atividades físicas.
Problemas oculares e articulares também podem acometer a raça, por isso visitas periódicas ao médico veterinário são sempre indispensáveis para prevenir maiores problemas no futuro.
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