Quais vacinas todo gato tem que tomar? Guia completo de vacinação
Foto: Reprodução
Quais vacinas todo gato tem que tomar? Guia completo de vacinação

A saúde dos nossos amigos felinos é uma prioridade para qualquer tutor responsável, e uma parte fundamental desse cuidado é garantir que estejam devidamente vacinados. Assim como os seres humanos, os gatos também precisam de proteção contra diversas doenças potencialmente graves.

É importante ressaltar que, além da vacinação adequada, os gatos também devem passar por exames regulares com um veterinário e receber cuidados preventivos para garantir uma vida longa e saudável. Consulte sempre um profissional para orientações específicas sobre a vacinação do seu felino, levando em consideração o estilo de vida, histórico médico e necessidades individuais do seu animal de estimação.

Guia completo de vacinação para gato

Existem algumas questões importantes sobre a vacinação para gatos, para garantir bem-estar e saúde para o felino amado.

Quando iniciar as vacinas?

A Dra. Karina Mussolino, médica-veterinária, explica para o site Petz : “Os pets tomam a primeira vacina entre seis e oito semanas”. Especialistas indicam que essa é a idade ideal, já que os bichanos estão maduros o suficiente para desenvolverem anticorpos de maneira eficaz.

“Antes disso, eles ainda possuem os anticorpos da mãe, que passam por meio da placenta. Isso pode inativar grande parte do agente vacinal”, complementa a especialista.

Assim, mesmo que você queira deixar seu bebê protegido, espere passar as seis ou oito semanas iniciais. Após esse prazo, busque um especialista para analisar a saúde do seu pet e aplicar a vacina necessária.

Vacina polivalente

Quais as vacinas para gatos? Diferentemente do cachorro, que possui inúmeras vacinas à disposição, só existem duas categorias de vacinas para os gatos: as polivalentes e a antirrábica.

De forma geral, a vacina polivalente protege o bichano de várias doenças infectocontagiosas que o gato pode pegar. Assim, ela é uma das vacinas essenciais para gatos.

Apesar de ter um único nome, há três versões do mesmo produto: a tríplice, a quádrupla e a quíntupla, que comumente são chamadas de V3, V4 e V5, respectivamente. A diferença entre elas está na formulação, na qual o número indicado mostra de quantas doenças a vacina protege. Confira nossa tabela de vacinas para gatos:

  • Vacina tríplice (V3) para gatos: protege contra a panleucopenia felina, a calicivirose e a rinotraqueíte;
  • Vacina quádrupla (V4) para gatos: além das doenças acima, a vacina quádrupla protege contra a clamidiose;
  • Vacina quíntupla (V5) para gatos: a vacina quíntupla felina protege contra todas as enfermidades acima e mais a leucemia viral felina.

Recomendações sobre a vacina polivalente

Por ser a vacina mais importante, a polivalente é o primeiro item verificado pelo especialista ao analisar o calendário de vacinas para gatos. A Dra. Renata Brunetto, médica-veterinária da Petz, comenta que o número de doses varia conforme a idade do pet.

“Para gatos bebês, a vacinação inicia-se com a primeira dose entre seis e oito semanas de vida”, explica. Após a aplicação inicial, o bichano recebe outras duas dosagens com um intervalo de quatro semanas entre elas.

“Geralmente, finalizamos as vacinas para gatos quando o pet está com 16 semanas”, complementa. No entanto, caso o seu bichano tenha mais que seis meses de idade, a dosagem é diferente.

“Nesses casos, realizamos apenas duas doses da vacina polivalente, também com intervalos de quatro semanas entre elas”, afirma a Dra. Renata. Lembre-se de que nunca é tarde para proteger seu amigo!

Antirrábica

A polivalente pode proteger contra muitas doenças, mas não é suficiente para deixar seu amigo totalmente seguro. Por isso, a vacina de raiva para gatos não pode faltar na carteirinha. Geralmente, ela é aplicada quando o pet está com 12 semanas ou após a última dose da polivalente.

Essa vacina é importante porque protege contra uma grave doença: a raiva, que possui uma taxa de mortalidade de 100%. Ao contrário do que muitas pessoas pensam, essa terrível enfermidade não ocorre somente em algumas áreas do país.

No ano de 2012, um gatinho residente de um apartamento de São Paulo (SP) morreu após ter contato com um morcego com raiva. Em 2022, na cidade de Americana (SP), mais um felino morreu em decorrência da doença. Basta uma busca rápida na internet para ver que a raiva continua matando.

Acima de tudo, é importante buscar orientação de um veterinário de sua confiança para garantir mais saúde e bem-estar ao seu pet.

E aí, curtiu essa matéria? Então conheça e siga a gente em nossos perfis no Facebook , Instagram , Twitter e Pinterest para conferir muito mais!

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!