7 coisas que deixam os gatos estressados
Gatos estressados podem ter respostas físicas e comportamentais negativas (Imagem: Danielle Armstrong | Shutterstock)
7 coisas que deixam os gatos estressados

Assim como os seres humanos, os gatos também podem ser afetados pelo estresse. Embora muitas vezes sejam considerados como animais independentes e resistentes, eles estão suscetíveis a uma variedade de fatores estressantes, o que pode desencadear respostas físicas e comportamentais negativas.

“O estresse é uma reação biológica. Esse mecanismo, que é inerente ao instinto de sobrevivência, coloca o pet em estado de alerta, provocando alterações físicas e emocionais. Essas respostas incluem aumento da frequência cardíaca, respiração acelerada, tensão muscular e comportamentos de evitação ou até mesmo agressividade”, explica Marina Tiba, médica-veterinária gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Sintomas do estresse em gatos

Os sinais de estresse nos gatos podem ser quase que imperceptíveis pelos tutores. “Ainda que alguns gatos possam apresentar agressividade, com aumento das brigas e mordidas em outros pets ou até mesmo com os tutores, os sinais apresentados pelos felinos costumam ser mais sutis e muitas vezes não são associados automaticamente com o estresse”, elucida Marina Tiba.

O estresse pode afetar o gato de diversas maneiras e, inclusive, prejudicar a sua saúde. Pode ocorrer marcação urinária ou por arranhadura, diarreia, vômito esporádico, vocalização excessiva, queda de pelos, lambedura compulsiva e alterações nos padrões alimentares e de sono. “Em casos extremos, o estresse prolongado pode até desencadear problemas de saúde mais sérios, como distúrbios gastrointestinais, problemas de pele ou piora da imunidade”, conta a veterinária.

Causas do estresse no gato

Abaixo, confira 7 coisas que costumam deixar os gatos estressados!

1. Mudanças no ambiente

Os gatos são animais de hábitos. Por isso, mudanças repentinas em seu ambiente, como uma nova mobília, residência nova ou até mesmo a chegada de um novo animal de estimação, podem ser muito estressantes, pois alteram a familiaridade e a previsibilidade do espaço.

2. Visitas ao veterinário

A maioria dos gatos não gosta de ser retirada de casa e levada ao veterinário. O transporte, os cheiros estranhos e o estresse associado à visita podem deixar o bichano ansioso e desconfortável.

3. Falta de rotina

Gatos adoram rotinas. Mudanças constantes nos horários de alimentação, brincadeiras ou limpeza da caixa de areia podem ser fonte de estresse, pois eles gostam de previsibilidade em suas atividades diárias.

4. Conflitos com outros animais

Os gatos são territoriais por natureza e se sentem mais estressados quando competem por recursos, como comida, água ou locais para descansar. Por isso, os conflitos com outros animais de estimação, tanto dentro quanto fora de casa, podem ser uma fonte significativa de estresse.

5. Caixas de areia sujas

Gatos são animais higiênicos por natureza e preferem caixas de areia limpas. Quando sujas ou com um cheiro forte, podem ser extremamente estressantes e desconfortáveis para os bichanos e, em casos mais extremos, causar infecções do trato urinário.

6. Barulhos altos e inesperados

A audição dos gatos é muito aguçada e sensível. Por isso, eles podem ficar estressados com ruídos altos e repentinos, como fogos de artifício, trovões ou eletrodomésticos barulhentos. Dessa maneira, esses sons podem desencadear uma resposta de fuga ou medo nos felinos.

7. Falta de espaço

Gatos valorizam seu espaço pessoal e podem se estressar se forem constantemente perturbados ou se não tiverem lugares onde possam se retirar e se sentir seguros. Por isso, a falta de acesso a áreas elevadas ou esconderijos pode ser negativo para o bichano.

Gerenciando o estresse

Para garantir a saúde e o bem-estar do gato , é importante adotar medidas para evitar o estresse. “Isso pode envolver a criação de um ambiente seguro e enriquecido, estabelecimento de rotinas consistentes, introdução gradual de mudanças, oferta de brinquedos e atividades adequadas, entre outras estratégias”, recomenda Marina Tiba.

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