Saiba como alimentar cães e gatos corretamente
Redação EdiCase
Saiba como alimentar cães e gatos corretamente

Aquela cara de pidão pode ser quase irresistível, mas é muito importante controlar o impulso, pois o que nós comemos pode ser muito prejudicial ao nosso animal de estimação. A pimenta-do-reino, por exemplo, é considerada um veneno para os pets , segundo o médico veterinário Julio Miguel Fernandes.  

Entre os principais erros cometidos pelos tutores quanto à alimentação de seus bichinhos, pode-se citar a pena. Isso pode fazer com que acabem dando tudo o que eles pedem, deem quantidades muito grandes de alimento ou os deixem sem comer por longos períodos.

Como escolher a melhor ração?

A ração é a principal alimentação hoje em dia. Contudo, nem todas podem funcionar para o seu bichinho. “Devemos sempre confiar em um veterinário para nos dar esta informação, mesmo porque não só a raça, mas também o nível de atividade, o espaço, o clima, o grau de nutrição, a saúde e outros tantos fatores influenciam, sim, a escolha da melhor ração”, explica Julio Miguel Fernandes.  

Posso dar a minha comida?

Até pode, mas deve ser preparada especialmente para o cão ou o gato, e não aproveitar as sobras do almoço (como se fazia antigamente). “Preparar comida caseira também é legal, desde que de forma muito bem orientada para que não falte nenhum nutriente”, evidencia o veterinário. 

Segundo ele, a comida para o pet deve ser preparada especialmente para o animal. “Devemos usar uma fonte de proteína (carnes, como frango, boi, carneiro etc.), uma fonte de carboidrato, fibras, vitaminas etc.”, afirma.  

Comida caseira demanda tempo 

O preparo de comida para o pet demanda tempo e, com a correria do dia a dia, nem todos conseguem realizar tal tarefa. Por isso, as rações se tornaram mais práticas e funcionais, uma vez que suprem as necessidades nutricionais do animal. 

“No mundo corrido de hoje, devemos avaliar se temos disponibilidade de tempo para providenciarmos produtos de qualidade para fazer esta comida: se temos tempo de fazê-la com frequência ou se dispomos de embalagens próprias para fracioná-la e congelá-la; se temos espaço no freezer (um cão pequeno pode comer 2 kg de comida por semana; já um médio pode comer mais de 5 Kg) etc.”, ressalta Julio Miguel Fernandes. 

Alguns animais têm alergias ou problemas específicos que não toleram rações. Nesses casos, as comidas caseiras são a melhor opção. Para quem não tem tempo, já existem algumas empresas que preparam comida especial e balanceada aos animais de estimação.  

Cuidados com os petiscos 

Os petiscos são fabricados para os pets , então, normalmente, podem fazer parte da alimentação deles. No entanto, os tutores devem ficar atentos às qualidades nutricionais. Alguns possuem corantes em excesso e podem prejudicar a saúde do animal.  

“Os petiscos estão liberados desde que o dono use o bom senso, isto é, nunca usar como substituto da ração e prestar muita atenção se o bichinho não está engordando demais. Se o dono usar um deles como prêmio e der de forma desregrada, o petisco acaba perdendo a função”, afirma o veterinário. 

Quando oferecer a ração?

Muitas pessoas deixam o potinho cheio de comida o dia inteiro, mas essa atitude pode prejudicar a saúde do pet . “O ideal é sempre dividirmos a ração diária em, no mínimo, três refeições; no caso dos filhotes, em até cinco. Mas, se nossos horários não são compatíveis com isso, é claro que podemos dividir em duas refeições – sempre observando a quantidade diária indicada pelo fabricante e nunca deixando à vontade”, ensina Julio Miguel Fernandes. De acordo com o veterinário, a ração exposta pode ser contaminada e causar problemas ao bichinho. 

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