Dados da OMS
Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem cerca de 10 milhões de gatos abandonados no Brasil. A maioria deles são de pelagem escura.
Os gatos são animais muito populares e dificilmente não conquistam quem os dá uma chance. Apesar disso, muitos ainda têm preconceitos com pets de pelagem escura e, no caso dos felinos, são alvos de muitas superstições sem fundamento.
Segundo a Organização Mundial da Saúde, existem cerca de 10 milhões de gatos abandonados no Brasil. A maioria deles são de pelagem escura.
Existe um certo misticismo envolvendo datas como Halloween (Dia das Bruxas) e a Sexta-feira 13, ligadas aos gatos pretos. Nesse contexto é importante dar uma chance a esses felinos, ajudando a diminuir o preconceito que sofrem e mostrando que são pets como qualquer outro e que merecem respeito, amor e carinho.
No Egito, os gatos tiveram a sua melhor fase. Eram adorados como deuses pela população. O gato preto chegou até a ser venerado pelos antigos egípcios, que os viam como símbolo de boa sorte e tinham personificação da deusa Bastet, que era retratada com a cabeça de um gato preto e um corpo humano.
A expansão do cristianismo fez com que os gatos saíssem do estado de adoração e passassem a ser perseguidos, especialmente os gatos pretos, que eram considerados a cor do mal e bruxas disfarçadas. Esses acontecimentos foram responsáveis pela errada associação do gato preto com o azar e por creditar à sexta-feira 13 a data relacionada às trevas e às bruxas.
Segundo a ASPCA (Sociedade Americana para a Prevenção da Crueldade contra os Animais), existem mais gatos pretos do que qualquer outra cor de pelagem, mas eles ocupam o último lugar na lista de preferência dos adotantes e ficam anos a espera de uma família.
A médica veterinária da DogHero, Thais Matos, reforça que “a maioria das pessoas que julgam os gatos de maneira negativa faz isso pela falta de informação e pelo preconceito carregado em toda a história de domesticação.
“Já é comprovado cientificamente que a convivência com gatos traz muitos benefícios para o ser humano, desde a diminuição do estresse, depressão e ansiedade, melhora na imunidade, ajuda no desenvolvimento mental de crianças, entre muitos outros benefícios”, afirma Thais.
Saiba no link abaixo como se preparar.
Muitas pessoas acreditam que, por serem mais independentes, os gatos não demandam tempo. De fato, é um animal com um nível de independência maior, mas isso não significa que eles não se sintam sozinhos ou que não precisam de companhia. É importante entender que vai, sim, existir a necessidade de dedicar um tempo ao seu bichano.
Um passo fundamental na adoção de qualquer animal. Entender quais os pontos principais de cuidado e a visão de um especialista sobre a saúde do pet é muito importante. Vacinas, vermífugos, check-ups, castração e ajuda na hora de escolher a ração ideal, são processos que um veterinário pode auxiliar o tutor.
Apesar de dormirem cerca de 15 horas por dia, quando acordados, os gatos gostam de brincar e gastar as energias, principalmente os filhotes. Ter um ambiente enriquecido com arranhadores, prateleiras e brinquedos ajudará o gatinho a não ficar entediado.
Muitas pessoas ainda acreditam que os gatos precisam de “passeios” para ficarem felizes, mas isso é falso. Além de diminuir drasticamente a expectativa de vida, o animal que visita a rua pode contrair uma série de doenças graves e sofrerem maus tratos. Por isso, é fundamental que apartamentos sejam rolados e as casas não tenham acesso à rua.
“Além de todos esses pontos, é importante frisar que os gatos gostam de água corrente ou fresca. É sempre bom considerar uma fonte para que eles sejam estimulados a consumir mais água e não tenham um problema renal no futuro”, completa Thais.
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