Pastor da Ásia Central: um dos cães mais antigos e protetores do mundo
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Pastor da Ásia Central: um dos cães mais antigos e protetores do mundo

O Pastor da Ásia Central , também conhecido como Alabai, é uma das raças mais antigas do mundo e começou a se formar naturalmente há mais de quatro mil anos. Criado em regiões que hoje abrangem países como Turcomenistão, Uzbequistão e Afeganistão, o cão se destacou pela força física e pela capacidade de proteger rebanhos de grandes predadores como lobos e ursos.



A origem da raça está diretamente ligada à seleção natural, sem interferência humana . Por isso, apresenta alto nível de resistência, independência e inteligência. Segundo o padrão da Federação Cinológica Internacional (FCI), machos devem ter no mínimo 70 cm de altura e 50 kg, enquanto fêmeas têm, ao menos, 65 cm e 40 kg .

Função original e comportamento territorial

Com instinto de guarda, o Alabai é fiel à família e desconfiado com estranhos. A raça é considerada com um equilíbrio entre rústico e funcional, não sendo comum que fiquem grudados aos seus tutores o tempo inteiro, mas estão sempre ligados e por perto quando necessário.

O Alabai ainda tem como principal característica a força de sua mordida, que pode causar muitos dados. A raça defende o território e evita o ataque, mas reage com eficiência quando provocada, sendo um cão que apresenta uma característica de pensar antes de morder.

Temperamento e adestramento exigem experiência

Apesar da inteligência, o Pastor da Ásia Central pode ser teimoso e desafiador para tutores iniciantes. Esse traço da personalidade serve como um teste de dominância, com o cão rapidamente percebendo que se não tem limites, ele tomará o controle. Por isso, é recomendado para pessoas experientes com raças de guarda.

A socialização é fundamental para o equilíbrio emocional da raça. A ação serve como base para que o Alabai precisa se sentir parte da família. Mesmo assim, ele é conhecido por escolher uma ou duas pessoas para criar laços mais fortes de lealdade.

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Necessidades físicas e rotina ativa

Apesar de não ser um cão agitado, a raça possui alta resistência e demanda espaço e atividade. Para isso, é aconselhado que o cão fique solto em sítios ou fazendas. Prender ou criar o animal em espaços pequenos pode gerar comportamentos ansiosos e agressivos.

A alimentação é simples. Por ser uma raça adaptada a regiões com escassez de recursos, o Pastor da Ásia Central se satisfaz com porções pequenas. Além disso, dificilmente adoece e raramente apresenta parasitas externos.

Pelagem e saúde resistente

A pelagem é reta, rústica e densa, com cores variadas: branca, preta, tigrada, ruiva e creme. Requer escovação semanal, mas solta bastante pelo em épocas específicas. A saúde é robusta, com baixa incidência de doenças hereditárias, embora exemplares possam apresentar displasia em articulações.

A expectativa de vida fica entre 11 e 13 anos. Consultas regulares ao veterinário, limpeza de orelhas, corte de unhas e cuidados com a saúde bucal garantem longevidade e bem-estar.

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Convívio com outros animais e recomendação de criação

Por ser dominante, o Pastor da Ásia Central não costuma conviver bem com outros cães. Ainda que tenha bom temperamento a princípio com outros cães, qualquer discussão por comida ou que fuja de seu controle poderá acarretar em uma briga fatal. É indicado evitar a convivência com outros animais, salvo em casos de criação conjunta desde filhote .

A raça é recomendada para agricultores, criadores de gado ou famílias que vivam em locais amplos e necessitem de proteção. 

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