É comum que cães tenham problemas na região dos olhos, como conjuntivite ou olho de cereja. Essas infecções podem ser dolorosas e bem incômodas para os pets. A atrofia progressiva da retina é mais séria e exige um diagnóstico rápido.
Diferente das outras, a atrofia não tem cura e é degenerativa. A doença afeta os dois olhos e pode levar à cegueira. Normalmente a atrofia da retina acontece com cães até os 5 anos de idade. Por ser hereditária, o pet com essa condição não deve se reproduzir, para evitar que passe para futuras gerações
A retina é uma das partes fundamentais do olho, é por meio dela que chegam impulsos nervosos ao cérebro, permitindo a visão. A degeneração das células pode gerar cegueira e pouco a pouco vai acabando o tecido da retina.
Genes recessivos transmitem essa enfermidade e só pode ser evitado sem a reprodução. A causa pode ser também uma deformação natural da retina. Além da retina, os cones e os bastonetes são essenciais.
Os cones permitem a visão das cores, de raios luminosos azuis, verdes e vermelhos, além da visão diurna, quando a luminosidade é alta. Já os bastonetes são pancromáticos, captando todas as cores. Além disso, é por causa dele que se tem visão durante a noite e tem-se noção do nível de luminosidade e do contraste.
A atrofia é silenciosa, pois não causa sintomas claros, sendo difícil identifica-la. A pista mais comum é o aumento no brilho dos olhos, devido à dilatação da pupila que aumenta de tamanho como reação dos olhos que, já prejudicados, buscam um recurso melhor para captar a luz.
Para isso é feito um exame chamado eletrorretinograma. Não é doloroso e o cão deve estar acordado para ser testado o quanto ele consegue enxergar as cores. O ideal é levar o cão a um oftalmologista. Visitas frequentes ao veterinário ajudam a prevenir o surgimento da doença
Não há um tratamento próprio para isso, mas é possível oferecer algumas vitaminas terapêuticas. O melhor a fazer é tornar a vida do cão a melhor possível se a atrofia progressiva da retina implicar em cegueira.
Qualquer cão pode desenvolver a doença. Porém, algumas raças específicas têm predisposição e precisam de atenção, como: Golden Retriever, Poodle, Cocker Spaniel, Collie, Schnauzer miniatura, Samoieda, Akita, Setter Inglês e Dachshund.