A conjuntivite canina pode levar à cegueira e é importante tratá-la

Essa inflamação na região dos olhos causa muito incômodo ao pet

Existem inúmeras doenças que podem afetar tanto cães quanto humanos, caracterizadas como zoonoses. Algumas, inclusive, precisam de tratamentos específicos para não serem transmitidas entre as duas espécies. Mas há outras que, apesar de contaminar pessoas e cães, não passam de uma espécie para outra - como é o caso da conjuntivite canina. 

+Como um fumante pode proteger seu pet do cigarro?

É possível tratar e evitar a conjuntivite canina
Foto: Reprodução/ Redes Sociais
É possível tratar e evitar a conjuntivite canina

Embora muitos tutores não saibam, esse é um dos problemas de saúde mais recorrentes nos pets e causa um grande incômodo. A  conjuntivite canina é uma inflamação na região dos olhos, a qual prejudica a visão do animal. No entanto, afeta mais especificamente a mucosa das pálpebras, chamada de conjuntiva, que tem justamente o papel de proteger os olhos.

O tratamento dessa doença deve ser eficaz, para não levar o cachorro à cegueira.  O lado bom é que essa enfermidade não pode ser transmitida para humanos. O que deixa muita gente de cabelo em pé é tentar descobrir a causa dessa infecção, enquanto os sintomas costumam aparecer com mais facilidade. 

O que provoca a conjuntivite nos cães?

Normalmente a causa pode ser bem banal e a inflamação aparece por conta de fatores do cotidiano. Poluição, irritação causada por corpos estranhos e até aquele ventinho no rosto do cachorro pode levar à conjuntivite. Isso especialmente quando o pet põe a cabeça para fora do carro, na janela e tem contato com poeira e sujeiras da rua.

+Você saberia o que fazer se o cão levasse uma picada de inseto?

Foto: Reprodução/ Redes Sociais
É possível tratar e evitar a conjuntivite canina

Se o cachorro bateu a cabeça em algum lugar e teve os olhos machucados, algum tipo de trauma, também é possível que tenha gerado uma infecção. Além disso, produtos de limpeza ou tóxicos ao cão pode desenvolver alergia e irritação na região ocular do cão.

Sintomas 

Os sinais clínicos da conjuntivite são facilmente identificados, mas demanda atenção do tutor. Normalmente o dono demora para levar o cão ao veterinário, porque no início ocorre uma leve irritação e muitos acham que não é tão grave. Mas depois de um tempo o quadro torna-se bem pior e fica mais difícil de realizar o tratamento.

Com esse problema de saúde, o cachorro apresenta olhos bem vermelhos, inchados e com secreção escorrendo, como se tivesse quantidade excessiva de remelas. Costuma ainda piscar constantemente e fica com dificuldade de manter as pálpebras abertas. Não é uma regra, mas pode haver coceira e, depois de bastante agravado, o problema provoca cegueira.

+O coração do seu pet está saudável? Confira alguns cuidados necessários

Foto: Reprodução/ Shutterstock
É possível tratar e evitar a conjuntivite canina

O diagnóstico geralmente é dado pelo próprio médico veterinário, por meio de análise clínica. É necessário descobrir a causa do problema para indicar o tratamento mais adequado.

Formas de prevenir

Garantir que os animais não tenham contato com substâncias como produtos de limpeza ou mesmo perfume e cremes, já ajuda bastante. O pet deve ser levado com frequência ao veterinário a fim de adiantar qualquer diagnóstico e para evitar não só a conjuntivite, mas outras doenças.

Com relação aos cães já contaminados, devem ser isolados dos outros animais, para não haver contaminação.

+Quais exames médicos cães devem fazer?

Foto: Reprodução/ Shutterstock
É possível tratar e evitar a conjuntivite canina


Como é feito o tratamento?

O veterinário irá indicar um tratamento específico para o caso de cada cachorro. Em situações menos graves, normalmente deve-se usar um colirío, também receitado pelo médico, e soro fisiológico para limpar os olhos do cão. Quando é mais grave, antibióticos podem ser recomendados, mas somente sob ordem do especialista.

O corpo do animal costuma responder rapidamente ao tratamento da conjuntivite canina.

+O desmaio em cães e gatos é perigoso e o tutor precisa saber como agir