Os animais de estimação idosos precisam receber cuidados especiais
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Os animais de estimação idosos precisam receber cuidados especiais


Ao adotar um pet, muitos esquecem que cachorros, gatos e outros animais envelhecem e irão precisar de cuidados especiais. Com o tempo, eles ficam idosos e saber quando é necessário mudar a rotina é essencial. Por isso, a médica-veterinária Priscila Rizelo, da Royal Canin, contou dicas para entender essa fase dos pets. 


Quando o gato ou o cão fica idoso?

De acordo com Priscila, existem diferenças nas idades em que um gato e cão são considerados idosos. "Eles começam a envelhecer em idades diferentes. De modo geral, o envelhecimento ocorre em duas fases, mas isso também se modifica conforme a espécie e com o porte, no caso dos cães. A primeira fase é a que inicia o processo de envelhecimento, quando consideramos o pet um adulto maduro, e a segunda é onde de fato o pet já é considerado um idoso", disse.

"No caso dos gatos, o amadurecimento começa aos 7 anos e aos 12 anos, o felino é considerado idoso", diz. Já com os cães é um pouco diferente, conforme o porte. Nos pequenos e mini, aos 8 anos temos a primeira fase de envelhecimento e aos 12 anos a segunda; no médio porte (10 a 25 kg) aos 7 e 10 anos e, os cães de grande porte (25 a 45 kg) aos 2 e aos 8 anos, respectivamente", comentou. 

O envelhecimento traz sinais

Priscila explica que no início do amadurecimento, os sinais ainda são pouco visíveis ao tutor. "É no segundo momento que percebemos evidências representativas como a mudança na textura e quantidade de pelo, além da tonalidade que passa a ser mais branca assim como nos humanos", disse.

"O cristalino dos olhos começa a ficar mais opaco, o pet tem diminuição da energia para as atividades (menos tempo e menor desempenho e qualidade) e o aumento das horas de sono", afirma Rizelo.

Doenças na terceira idade dos pets

Ao envelhecer, pets podem ter diversas doenças. "Doenças cardíacas, doenças osteoarticulares, doenças renais, diabetes, problemas relacionados à celeridade cerebral, distúrbios cognitivos (vocalizações, alteração no sono, dificuldade de reconhecimento do tutor) e doenças periodontais podem ser recorrentes nessas fases e necessitam tratamento adequado", revela.

Mas é possível aumentar a expectativa de vida dos pets. "Alguns cuidados básicos que os tutores precisam ter acompanhamento veterinário, alimentação adequada e adaptação do ambiente conforme as necessidades do pet idoso" diz Priscila.

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