Nas últimas semanas as chuvas que atingiram o estado de Minas Gerais causaram estragos e mortes
. Na tragédia, ONGs de animais também foram atingidas. O Ministério Arca de Noé, que fica em Belo Horizonte, por exemplo, ficou alagada após o córrego Engenho Nogueira transbordar. Os animais foram salvos a tempo, mas ração, areias de gato, armários e geladeira foram perdidos.
Paula Maia, presidente da ONG, diz que não sabe se o local resistirá a mais uma chuva forte. "Ficamos numa região que é mais crítica, tem um córrego que passa atrás do muro da ONG. O espaço está cheio de lama, estamos numa situação bem delicada e precisamos de ajuda urgente para evitar que mais uma tragédia aconteça", conta. Os esforços agora estão voltados para encontrar lar temporário para os 60 animais que ainda estão no local, já que há risco de novas enchentes e de desmoronamento de um barranco próximo.
Além do lar temporário, também é possível ajudar com doações financeiras , de ração, areia de gato e caminhas paras os pets. A ideia é que a ONG ganhe um novo endereço. "Queremos construir novos canis e gatis. Aliás, quem tiver um espaço em Belo Horizonte e puder alugar temporariamente também irá ajudar muito", afirma Paula.
Outro problema está relacionado com as famílias com animais de estimação que perderam suas casas. Também há casos de cães e gatos que acabaram sendo levados pela correnteza. Recentemente o grupo de voluntários "Resgate Animal Rio Arrudas" salvou a vida de dois cachorros que foram parar dentro do rio durante as chuvas.
O Núcleo de Fauna da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais (Semad) está aceitando doações de itens como ração, coleira, comedouros, cobertores, toalhas e outros itens animais. A campanha está sendo feita em parceria com a Polícia Militar do estado.
Para quem mora em São Paulo, no próximo sábado (1), Luisa Mell aceitará doações no Morumbi Shopping durante a feira de adoção de seu instituto. "As ONGs de animais de Minas Gerais perderam tudo. Já consegui o caminhão, faremos uma grande arrecadação para levar para MG", disse a ativista ao pedir produtos de higiene, ração, vermífugos, água, remédios e colchão.