O número de pets vivendo nas residências do Brasil só aumenta - atualmente são 130 milhões, de acordo com o IBGE. Nessa toada, o mercado pet brasileiro alcançou o segundo lugar no ranking dos maiores do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. Porém, quando se trata de animais vivendo em situação de rua, os números são tristes e alarmantes.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), só no Brasil existem 30 milhões de animais abandonados . O pior é que as ONGs que trabalham para mudar essa realidade estão superlotadas e endividadas .
No Instituto Amor em Patas (IAPA) , que atua na capital de São Paulo, é comum ouvir relatos das dificuldades financeiras para realizar os resgastes e para manter todos os animais que vivem lá. Com custo mensal que gira em torno dos R$ 40 mil, a conta da ONG fecha todos os meses no vermelho e fica cada vez mais difícil ajudar outros animais que precisam.
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Um dos casos mais recentes do IAPA é Olívia. A cadelinha foi encontrada desmaiada, desnutrida e desidratada. Um feirante ouviu ela chorando muito e entrou em contato com a ONG, que a resgatou. Desde então, ela já passou por duas cirurgias e segue em observação no Hospital Veterinário VetMédoto.
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A Associação Bem-Estar Animal Amigos da Célia (Abeac), localizada em Ibiúna, São Paulo, passa por situação parecida. Atualmente, vivem no abrigo 1075 cães e 51 gatos, sendo que cada animal possui um custo mensal de R$ 120. Por causa da superlotação e das dívidas, a ONG não está realizando novos resgastes e precisará manter a medida até diminuir a população e equilibrar as contas.
O trabalho agora é tentar conscientizar a população da importância da adoção por meio de campanhas, como feiras de adoção, presença nas redes sociais e apadrinhamento.