Os principais medos de adotar um cachorro e como deixá-los de lado

Problemas com disciplina, traumas e saúde do cão são algumas das maiores preocupações que são empecilhos para a adoção - mas não deveriam ser

A decisão de ter um animal de estimação deve ser tomada com segurança para evitar problemas como o abandono. Mas, mesmo tendo todas as condições - tempo, dinheiro, espaço, vontade - para ter um cachorro, alguns medos comuns acabam impedindo que a adoção ocorra. Entre eles estão problemas com disciplina , traumas que o animal possa ter sofrido anteriormente e até se o pet é realmente saudável. 

Muitas pessoas querem adotar o cachorro mas não fazem isso por medo
Foto: shutterstock
Muitas pessoas querem adotar o cachorro mas não fazem isso por medo


No caso da adoção, essas preocupações podem ser eliminadas durante o processo. Basta se atentar a cada detalhe e buscar por informações sobre ele. Confira os medos mais comuns na hora de adotar um cachorro e como soluciona-los. 

O cachorro pode não ser saudável

Pode até ser que no momento em que foi resgatado o cachorro não era saudável, mas normalmente as ONGs e instituições sérias oferecem todos os cuidados veterinários necessários, esperam o pet se recuperar e dão todas as vacinas, para só então disponibiliza-lo para adoção. 

Isso garante que o novo dono terá um animal de estimação saudável e pronto para passear na rua, em parques e conviver com outras pessoas e animais. 

Em alguns casos uma ajuda de custo para a operação de castração ou vacinação pode ser pedida no momento da adoção. 

O cachorro pode apresentar problemas disciplinares

Fazer as necessidades em locais errados, destruir móveis, comer tudo o que vê pela frente ou ser muito agressivo com estranhos são problemas disciplinares que preocupam os futuros donos de cães e até servem como motivo para desistência da adoção. 

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Para evitar esse tipo de problema vale procurar conhecer bem o perfil do cão, as informações podem ser dadas por voluntários da ONG que participam do evento de adoção. Algumas das características a serem levadas em conta são o pet ser calmo, ter uma idade mais avançada, ou seja, não ser um filhote com muita energia, e já saber fazer as necessidades no local correto.

Além disso, existe a opção de contratar um adestrador para corrigir os comportamentos indesejados com rapidez e evitar muitas dores de cabeça. 

O cachorro pode estar traumatizado

O animal que foi abandonado ou sofreu maus-tratos podem sim ficar traumatizado, mas as ONGs costumam fazer trabalhos de reintegração e oferecer cuidados que recuperam o bichinho. Assim, o pet só fica disponível para adoção quando está pronto para ganhar um novo lar. 

Outro ponto a ser levado em consideração é que o cão é um animal de fácil adaptação e na nova casa o pet ganhará carinho, atenção, e cuidados especiais, o que pode torna-lo muito agradecido e carinhoso. 

O novo pet pode se desentender com o que já vive na casa

Essa é uma preocupação comum de quem já possui um pet e quer adotar outro. Disputas territoriais ou situações de ciúmes podem acontecer tanto entre cães e gatos , quanto com animais da mesma espécie, mas tudo de pende da forma como o tutor vai lidar com a situação. 

Apresentar os animais aos poucos, premiar ambos quando eles interagem, leva-los a locais públicos para que eles interajam e criem conexões e outras ações do tipo podem evitar brigas.

Um adestrador também pode ajudar na tarefa de tonar o cachorro adotado e o pet que já vive na casa amigos.