Dupla de amigas falam sobre adoção de pet juntas: “Mudou nossas vidas”

Larissa e Gabriela se conheceram dividindo o apartamento e viram a rotina se transformar para melhor ao ganharem uma nova companheira de apê, a Maju

Lari, Gabi e a cachorra Maju
Foto: Divulgação
Lari, Gabi e a cachorra Maju


pandemia da Covid-19  mudou o rumo das relações e muitas pessoas optaram por dividir o apartamento para ajudar a fragmentar o aluguel e as contas. Larissa Cruz foi uma delas. A head de design começou morar junto com a amiga Gabriela Almeida em novembro de 2020, se deram bem logo de cara e, poucos dias depois, adotaram juntas uma cadelinha, a Maju. 

“A adaptação não foi difícil desde o começo, eu entrei no apartamento e quinze dias depois entrou a Gabi. Nós nos demos superbem, ela é muito gente boa, nós não precisamos colocar regra nenhuma porque tudo foi fluindo na maior paz. A gente se organizou e tudo deu certo”, conta. 



Em entrevista ao Canal do Pet , Larissa conta que depois de três semanas que estavam morando juntas, ela adotou a cachorrinha. A designer já tinha descrito na biografia de um site de compartilhamento de apartamentos que tinha a intenção de adotar um pet. 

“Quando adotei a Maju, tive medo da pessoa que viesse morar comigo não gostar de pets, mas a Gabi e a Maju se adoraram e a pet virou nossa. Além disso, é um assunto a mais para nós e mais um motivo de conexão. Vamos passear juntas, estudamos comportamentos de cachorro e educamos a Maju na parceria e na amizade”, completa Larissa. 

A entrada da doguinha mudou completamente a vida das duas. As roommates tiveram de passar por um processo de adaptação, principalmente nos primeiros dias. “A Maju, como qualquer cachorro adotado, precisou de alguns meses para se sentir em casa. Ela veio muito estressada do processo de adoção, então precisou de bastante paciência, carinho e amor nos primeiros dias e, depois, nos primeiros meses também”, esclarece. 

A adaptação da Maju 


A ambientação com a cachorrinha aconteceu de forma bem natural, elas foram entendendo as rotinas. Gabi ajudou bastante, principalmente com a ansiedade da separação porque, no começo, Maju não podia ficar sozinha no apartamento. 

“Criamos alguns hábitos: de manhã, nós duas saímos para fazer academia no prédio e a Maju ficava sozinha. No começo, ela chorava bastante e, com muita paciência, fomos nos informando e estudando um pouco do assunto e, aos poucos, a ansiedade dela começou a diminuir. Hoje, a gente sai, vai à academia e não tem mais choro. A Maju já sabe que a gente vai voltar. Essa foi uma conquista que tivemos juntas, a Gabi e eu”, explica. 

Outra questão é o xixi e o cocô. No primeiro dia, Maju fez cocô na sala e elas precisaram ensina-la a usar o tapetinho na área de serviço, o que aos poucos ela foi aprendendo e se acostumando.

“Nesse processo, a Gabi me ajuda e ajudou muito. De manhã a Maju precisa fazer as necessidades logo cedo, então, se a Gabi acorda antes de mim, ela a coloca na área de serviço e fecha o portãozinho e quando ela vê que a Maju tá fazendo xixi no lugar certo, ela premia. Aprendemos que dar petiscos, abraçar, beijar é uma forma de premiar o pet quando ele faz a coisa certa e a Gabi faz todas essas coisas”, diz. 

Foto: Divulgação
Larissa e Gabi dividem o apartamento


Dicas para adaptação do cachorro na nova casa

Larissa deu algumas dicas para quem quer adotar um pet dividindo o apartamento com alguém. A primeira delas é alinhar com todos no lugar se estão de acordo. O outro passo é entender de onde vem o animalzinho, se é adotado ou comprado. 

“Todo pet que é adotado pode carregar alguns desafios que você precisa trabalhar. Por exemplo, se forem dois cachorros adotados, eles podem não se dar muito bem. A terceira dica é ver se eles estão se adaptando, principalmente se for um cachorro e um gato. Isso precisa de tempo, aqui em casa, o gatinho ficou estressado com a Maju, ela queria brincar. Insistimos umas 10 vezes, atualmente eles se dão bem”, acrescenta. 

É legal também bater um papo com quem mora, perguntar como a pessoa quer cuidar do pet, se ela quer participar dos momentos de alegria e de perrengue, tipo cozinhar comida para o pet, brincar, limpar, varrer. A dica é sempre conversar e ver o quanto a pessoa está disposta a curtir o cachorro junto, a fazer o dia a dia.