Os animais de estimação podem contribuir com a saúde dos idosos da forma mais bela que se pode imaginar: por meio da amizade. Às vezes eles ultrapassam a categoria de bichinho e assumem o posto de companheiros, parceiros e amigos. Para os idosos esse quadro é ainda mais forte, já que muitos deles enfrentam limitações físicas, ficam mais tempo sozinhos e tem as relações sociais mais escassas.
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O cenário mais comum na vida dos idosos é dos filhos já em suas respectivas casas - uns casados, outros estudando ou viajando. Os parentes estão em cidades diferentes e nem sempre o parceiro(a) existe ou está presente. Os idosos são, em sua maioria, aposentados e precisam encontrar atividades que supram essas horas vagas, as saudades e até mesmo eventos que gastem toda sua energia acumulada.
Eles precisam de companhia e, principalmente de alguém que os motive. Os cachorrinhos podem trazer exatamente isso para a vida deles.
Saúde Mental
Quer queira, quer não, os cachorros dão trabalho. Eles nos mantém ocupados em determinados momentos do dia e também fazem a companhia necessária para que não fiquemos loucos falando com as paredes e portas. Com eles, podemos conversar, brincar, passear e nos distrair - mesmo que seja arrumando suas artes.
Nesse aspecto a saúde mental fica em dia, uma vez que o cãozinho é capaz de preencher o vazio que algumas pessoas deixaram na vida do idoso. E vai além, ajuda a tratar doenças como a depressão simplesmente por demonstrar carinho, afeto e companheirismo. O cachorro é capaz de retribuir em silêncio toda a energia depositada nele.
Saúde Física
Sabemos que os cachorros precisam passear cerca de meia hora por dia, estimulando que os donos participem deste momento e se exercitem com ele. Caminhar é um grande feito para que os músculos não atrofiem, mas também incentiva as relações sociais, já que o idoso pode encontrar um conhecido, conversar e ver ambientes novos durante esse momento do dia.
Sem contar que a saúde mental está intrínseca à saúde física, sendo assim, uma pessoa que está com a mente preenchida, realizada e sabe que tem um amigo ali a sua disposição reflete toda a satisfação no corpo, e este se mantém mais saudável e alegre.
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Felicidade
Tudo está correlacionado, portanto, se você está com sua saúde mental em dia, sua saúde física está te surpreendendo, é muito mais fácil encontrar motivos para estar feliz e satisfeito.
A infelicidade, no caso dos idosos, não está atrelada somente à saudade ou a falta de um ente querido. Mas muitas vezes se dá pela sensação de incapacidade ou de não conseguir “se virar sozinho”. Então, quando sua saúde física e mental está colaborando, fica mais fácil permanecer independente e ainda aproveitar a vida, o cachorro, os netos e a família de maneira leve e sadia.
Aumento da expectativa de vida
Por fim, tudo nos leva ao principal ponto: aumento da expectativa de vida. E não é qualquer vida, é uma rotina saudável e prazerosa. A convivência com um animalzinho de estimação pode aumentar drasticamente a sensação de bem estar.
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A escolha do cão deve colocar em pauta a raça, há de ser uma tranquila e obediente, e também o porte físico do animal. Além disso, é preciso levar em consideração o estado físico do idoso que, quando muito debilitado, pode ver o cachorro como mais um motivo de preocupação e, em alguns casos, um agravamento na sensação de não conseguir mais cuidar de si.
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Em linhas gerais, o cachorro pode ajudar o idoso em inúmeros fatores. Eles irão se tornar, aos poucos, melhores amigos e enfrentarão juntos não só os momentos difíceis, mas também os mais alegres e felizes.