A hipoglicemia indica uma baixa taxa de açúcar no sangue e pode comprometer bastante a manutenção da saúde do pet. A glicose é um tipo de açúcar encontrado na corrente sanguínea e é formada durante a digestão do alimento, além de ser armazenada no fígado em forma de glicogênio. Isso implica mudanças nos hábitos do tutor com o pet.
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A hipoglicemia é perigosa em cães adultos, mas é ainda mais complicada quando atinge os filhotes. A maioria dos casos dessa deficiência nos cães mais novos é resultado de alimentação inadequada; seja ela insuficiente ou de baixa qualidade. O excesso de exercício pode também fazer o corpo usar mais açúcar do que o disponível.
Sintomas da hipoglicemia
Um filhote com hipoglicemia fica apático e cansado, já que a glicose (açúcar) é o combustível queimado pelo corpo para obter energia. E se ela está em falta, não há de onde tirar ânimo para correr e pular.
Esse açúcar também é responsável pelo funcionamento do cérebro e dos músculos e em casos graves, o cachorro pode ter até convulsões. Os casos de hipoglicemia podem fazer o filhote tropeçar, parecer fraco ou em estado de coma.
Riscos da hipoglicemia em filhotes
A gravidade ou a quantidade da falta de açúcar no sangue é que vai comandar os riscos que o cão corre. Se o problema de saúde for devido à falta de comida ou ao excesso de exercícios, pode ser facilmente corrigido.
Em casos como uma doença no fígado, que impede o armazenamento da glicose em forma de glicogênio, ou uma doença intestinal que impeça a digestão do alimento, a hipoglicemia pode ser crônica e fatal.
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Tratamento da doença
Se um filhote estiver apático por causa da hipoglicemia é bem importante garantir doses de açúcar diariamente ao pet. O xarope Karo ou mel são excelentes fontes de açúcar e podem ser oferecidos.
Caso o cão não se interesse pelo alimento, ou se os episódios de hipoglicemia são freqüentes, então exames completos devem ser solicitados pelo veterinário. Por meio dessas análises, é possível determinar se a baixa taxa de açúcar no sangue resulta apenas de alimentação inadequada ou de uma doença oculta mais grave.
Como evitar esse problema
É bom lembrar sempre de alimentar o cão e não deixá-lo muito tempo com fome. O ideal é que um filhote de dois meses seja alimentado quatro vezes por dia, a partir dos 4 meses passa pra 3 vezes por dia e depois dos 8 meses ele pode comer 2 vezes por dia.
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Se o tutor passa o dia fora e não consegue dar comida ao filhote por um longo tempo, é melhor colocar mais ração em seu comedouro e garantir que ele ao menos não passe fome enquanto a pessoa não está. Isso ajuda a reduzir as chances do pet ter hipoglicemia e uma série de outros problemas causados pela má alimentação!