Diferentes tipos de antipulgas
Existem diversos formatos diferentes, sendo os mais comuns em coleira, talco, pepita, sabonete, spray e comprimido. Cada um agindo de maneiras diferentes e em tempo diferente.
Grande parte dos tutores sabe que é importante manter os pets longe de pulgas e carrapatos e, para isso, além de manter a boa higiene do animal e do ambiente, o uso de um antipulgas pode fazer toda a diferença na prevenção desses parasitas. Mas com tantas opções disponíveis, qual é a melhor?
Existem diversos formatos diferentes, sendo os mais comuns em coleira, talco, pepita, sabonete, spray e comprimido. Cada um agindo de maneiras diferentes e em tempo diferente.
Segundo o médico-veterinário Ricardo Cabral, os antipulgas nas formas de coleira, talco e sabonete são mais baratos e oferecem riscos aos animais. "Eles têm princípios ativos do tipo organofosfato ou carbamatos que podem causar muita intoxicação. O problema está relacionado com a dose, a dose tóxica é muito próxima da dose terapêutica que mata o carrapato ou a pulga".
Pipeta, spray e comprimido são opções mais modernas, que contam com princípios ativos que matam pulgas e carrapatos sem causar mal ao pet. "Um dos princípios ativos utilizados nas pipetas e sprays é o fipronil, que é extremamente eficaz – agindo ao nível da pele, se acumula na glândula sebácea, e é resistente à água porque se dissolve em gordura", conta Ricardo. Já o comprimido permite a ingestão das moléculas que matam os parasitas via oral.
Existe uma discussão entre os veterinários e estudiosos de parasitologia sobre esse ponto. Ricardo diz que o motivo para isso é que nenhum dos produtos entrega uma eficácia de 100%. Enquanto as soluções tópicas podem deixar alguma parte do corpo do animal desprotegida, a via oral só mata os parasitas no momento da picada, deixando o animal exposto a doenças.
Os comprimidos funcionam muito bem e se espalham por todas as partes do corpo igualmente por se disseminar pela corrente sanguínea. Mas deixa o pet desprotegido devido ao tempo de ação e o fato de o parasita ter que picá-lo para ter contato com o princípio ativo abre a chance do pet adquirir doenças como erlichiose ou alergias.
Já a pipeta e o spray, segundo Ricardo, agem mais rápido e por contato, mas muitas vezes a gente esquece de passar em alguma parte do corpo. Dessa forma, a melhor saída é a associação de diferentes métodos.
A definição da melhor combinação de antipulgas depende de vários fatores: a forma como o tutor acha mais fácil administrar e a rotina do animal são alguns deles. Se um pet vive em um ambiente de alta infestação ele vai precisar de produtos muito eficazes, se for o caso de manutenção o tipo de produto será outro.
Em relação à frequência do uso e à forma de aplicação, o indicado é seguir as indicações do produto. "Uma pipeta normalmente dura em média 30 dias, o comprido varia de 30 a 90 dias. Existem situações em que o veterinário pode indicar uma frequência maior ou menor dependendo do objetivo", finaliza Ricardo Cabral.
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