Ter uma alimentação balanceada e o mais natural possível é a melhor opção para as pessoas, e isso também é verdade para os animais de estimação. Na dieta deles, além da alimentação feita com a ração, há a possibilidade de incluir alimentos naturais que ajudam no bem-estar.
Desde frutas a carboidratos saudáveis, são várias as possibilidades, mas é importante entender no que as alternativas diferem e saber como moderar a oferta aos pets. Thiago Teixeira, médico-veterinário do Nouvet, explica que enquanto na alimentação tradicional é ofertada a ração seca, na natural são oferecidas refeições completamente naturais, como legumes, carnes e vegetais.
O tutor que não optar pela refeição natural, pode oferecer os alimentos como petiscos. “Disponibilizar alimentos naturais também contribui para uma dieta balanceada, sempre levando em consideração as particularidades de cada pet. É uma prática até incentivada, pois pode trazer benefícios nutritivos, além de bem-estar e longevidade”, comenta o veterinário.
Alimentos cozidos a vapor, livres de conservantes ou componentes químicos, têm sido opções viáveis para as famílias e para centros veterinários, explica Thiago, que sugere a marca A Quinta. Além de adquirir produtos naturais de empresas confiáveis, é importante que os tutores entendam quais alimentos disponíveis em casa são, de fato, permitidos.
Ricas em vitaminas, fibras e água, as frutas mais bem aceitas por cães e gatos costumam ser maçã, pera e banana. Além de oferecê-las em cortes pequenos, uma boa forma de disponibilizar esse tipo de petisco natural é fazer picolés em épocas mais quentes.
É preciso apenas misturar a fruta com água, colocar em forminhas, levar ao congelador e entregar ao pet. Assim, além de consumir um alimento saudável, ele estará se hidratando e se entretendo com as lambidas. Veja quais frutas os pets não podem comer em ‘saiba mais’.
Ricos em fibras e antioxidantes, e com menos açúcares, legumes e verduras são bem-vindos como snacks. Entre legumes excelentes para os pets estão a cenoura crua, que ajuda na limpeza dos dentes, e a abobrinha, crua e com casca, pode ajudar na visão e na pele. Já em verduras, a alface é recomendada, pois é uma fonte de cálcio e vitamina A, ajuda na manutenção dos ossos e do trato intestinal.
Muitos pets, principalmente cães, ficam em volta da mesa pedindo comida durante as refeições. Mesmo não sendo petiscos, é importante saber quais tipos de carboidratos são permitidos para consumo deles. Veja em ‘saiba mais’.
Levando sempre em conta um cozimento bem-feito e sem tempero, grãos como arroz integral, aveia e quinoa proporcionam nutrientes e energia. A batata assada ou cozida, livre de temperos, também é uma boa opção, garantindo vitaminas do complexo B e K, fósforo e potássio.
“Todo alimento precisa ser entregue de forma moderada aos bichinhos e, mais do que isso, sempre com base na orientação de um médico-veterinário. Antes de oferecer alimentos diferentes, entenda com o profissional quais são as contraindicações e peculiaridades de cada pet. Além de, é claro, saber se o pet tem alergias ou sensibilidade às comidas”, complementa Thiago.
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