Como cuidar de um gato cego?

Um dos maiores desafios de ser um tutor é ter tempo, dinheiro e disposição para cuidar dos animais. Especialmente quando se trata de um pet com algum tipo de deficiência. Para um gato cego, alguns cuidados são fundamentais, como a adaptação do ambiente.

Deficiência adquirida

É ainda mais complicado quando o felino não tinha nenhum tipo de deficiência, mas passa a ter depois de um acidente ou doença. A atenção deve ser redobrada e muitos hábitos da casa e da família passam por uma transformação. Mas, tenha ele adquirido, ou já nascido assim, saiba como cuidar de um gato cego.

Graus de cegueira: baixo

Existem diferentes níveis de deficiência: às vezes o pet só não consegue diferenciar muito bem as cores ou distinguir a luminosidade. Em alguns casos mais amenos ele é só "míope" e não consegue focar bem os objetos de longe e enxerga um pouco embaçado.

Graus de cegueira: alto

Mas se chegar à deficiência total, de fato a vida do gato e da família irá mudar. Mesmo que seja em apenas em um olho, os movimentos e a noção de espaço e distância dele já ficam mais comprometidos.

Como identificar um gato cego

Nem sempre é fácil perceber a deficiência. Os olhos costumam apresentar vermelhidão, perdem o brilho (opacidade), ficam turvos e as pupilas dilatadas. Normalmente quando ocorre de forma repentina o tutor logo percebe.

Principais sinais

Anda de forma cautelosa, mais devagar e como se tateasse o chão; Esbarra na parede ou em móveis; Fica assustado, mais quieto e medroso; Tem dificuldade de saltar e passa a cair muito mais.

Cuidados médicos

É importante sempre levar o pet ao veterinário e acompanhar seu comportamento e adaptação. No caso de ele ter ficado cego de forma repentina, já adulto, procure um especialista para investigar a causa e como ajudar o gato. É ideal levá-lo ao menos duas vezes ao ano para um check-up.

Cuidados em casa - Móveis e cômodos

Pode parecer óbvio, mas não mude os móveis de lugar, no caso de o gato já conhecer o ambiente. Se ele já sabe onde fica o sofá, a comida e sua cama, evite mexer, porque só vai deixá-lo mais confuso; afinal ele decora os caminhos que faz pela casa.

Evite o estresse

Além do perigo de bater a cabeça em algum lugar ou cair e se machucar. E é sempre bom lembrar que mudanças são sempre estressantes para gatos. O ideal é proteger as quinas de móveis e portas para evitar que o pet se machuque.

Tapetes

Os tapetes devem ser antiderrapantes para o gato não escorregar e evitar acidentes bobos, mas que podem feri-lo. Além disso, ele ficará mais seguro ao andar pela casa e transitar de cômodo em cômodo, sem medo de cair.

Escadas

Se a casa tiver escadas, coloque um portãozinho ou alguma barreira no topo dela para o gato não cair sem querer.

Janelas

Uma casa onde mora um gato já deve ter redes de proteção nas janelas e na piscina para evitar acidentes e fugas. Mas no caso do deficiente o cuidado deve ser redobrado. Nunca deixe o ambiente desprotegido porque, mesmo que sem querer, ele pode escapar ou se machucar.

Alimentação

É fundamental manter os potes de comida e água do gato próximos dele para não ter de se deslocar muito na hora da refeição. Se possível, deixe outros recipientes desse tipo espalhados pelos cômodos para facilitar. Também os mantenha sempre no lugar para não confundir o pet.

Identifique outros animais e pessoas

Se houver outros pets em casa o ideal é colocar um sininho no pescoço deles para o gato cego identificá-los pelo barulho. Isso evita trombadas e machucados. Inclusive, se possível faça o mesmo para avisar sua chegada: pendure algo barulhento no seu bolso, por exemplo, para não assustar o seu pet.

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