Muitas pessoas enxergam a tosa de cachorro como algo estético, mas o procedimento vai muito além disso: é fundamental para a higiene do animal. O excesso de pelos pode gerar o acúmulo de fungos, bactérias e parasitas nocivos para a saúde do bichinho e até do dono. Por isso, independente do tipo de tosa, o procedimento é importante.
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Mas então, qual tipo de tosa optar? A decisão mais acertada varia de acordo com o tipo de pelo do cachorro e com a raça dele. Por isso, antes de pedir uma determinada tosa no pet shop, é importante conversar com um veterinário para saber qual é a mais adequada para o pet.
Algumas tosas são mais pedidas do que outras. Vinicius Danieli, proprietário do Chica Chiquinha Pet Shower fala das quatro tosas mais feitas no estabelecimento.
Tosa higiênica
Essa é uma das tosas mais pedidas e pode ser aplicada em todas as raças. Consiste em tirar os pelos de regiões especificas como áreas genitais e barriga, além de cortar as unhas. É uma limpeza para evitar que o excesso de pelos nessas regiões causem sérias infecções.
Tosa na máquina
Serve para diminuir o comprimento da pelagem. A máquina utilizada é especial para essa finalidade e, além de deixar os pelos uniformes, tem lâminas de tamanhos diferente para regular o comprimento do pelo que será cortado. Esse comprimento é o tutor que determina.
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Tosa na tesoura
Assim como fogos de artificio e secadores assustam muitos animais, tem cãezinhos que sentem medo da máquina de cortar os pelos. Para isso, a tosa é feita com a tesoura. É um processo um pouco mais lento, porque o cuidado do profissional deve ser redobrado.
Tosa bebê
É chamada assim porque corta-se o pelo tão curto que lembram os filhotes. Esse corte é feito em cachorros com muita pelagem, para facilitar a mobilidade e dificultar que os pelos embaracem. É o favorito de donos que gostam de praticidade.
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Independente da escolha do tutor, é importante reforçar que todos os tipos de tosa devem retirar o excesso de pelo na área das almofadinhas da sola das patas dos cães. Isso evita que o pet escorregue na própria pelagem, que cresce bastante na região. Danieli ainda adverte: “Por mais fácil que pareça tosar um bichinho, não o faça se não for qualificado para isso. Hoje em dia existem diversos profissionais especializados apenas nesse trabalho. Procure-os. Assim nem você ou seu cãozinho ficam feridos”.