O hipertireoidismo é uma doença geralmente associada aos seres humanos. Entretanto, essa patologia afeta também os animais, cujos os efeitos podem ser ainda mais agressivos devido à falta de conhecimento da doença por parte dos donos.
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Assim como nos humanos, o hipertireoidismo em cães e gatos é causado por uma disfunção na glândula tireóide, que produz mais hormônios do que o necessário. Outro efeito da doença é o inchaço desse órgão, fator que pode desencadear ainda mais problemas para a saúde do pet. Para evitar todo esse sofrimento para o bichinho, é vital que a condição seja diagnosticada em seus estágios iniciais.
O que causa o hipertireoidismo?
A doença é caracterizada como uma "neoplasia", ou seja, uma má formação no órgão. Dentre as suas principais causas estão a ingestão excessiva de iodo, tireoidite (que pode ser causada por infecções virais ou outros motivos), tumores benignos na região, superdosagem do hormônio da tireóide e disfunções nos sistema reprodutor do animal. Fatores genéticos também podem influenciar no desenvolvimento do quadro.
Segundo uma pesquisa publicada na revista do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo, em 2013, a neoplasia da tireóide é responsável por cerca de 1 a 4% de todos os tumores caninos, sendo os carcinomas (manifestação maligna da doença) 88% dos tumores da tireoide. O mesmo artigo relata que a patologia é mais comum em cães de raça média a grande, com idade de 8 a 10 anos.
Já nos felinos, a doença atinge principalmente os gatos idosos, com idade média de 12 a 13 anos. Ambos os sexos dos animais estão igualmente suscetíveis à doença.
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Quais são os sintomas do hipotireoidismo em cães e gatos?
O sintoma mais facilmente notado é o aumento da massa do pescoço do animal, que indica o crescimento da tireóide. Esse crescimento também pode acarretar efeitos físicos no pet conforme o quadro se agrava; esses que incluem dificuldade para engolir, tosse, perda de peso, respiração rápida e curta, rouquidão e vômitos.
Os sinais clínicos da doença nos cachorros costumam incluir anorexia, hiperatividade, diarreia e polifagia. Já nos gatinhos, os sintomas incluem perda de peso, aumento do apetite, respiração ofegante, taquicardia, agitação, aumento na produção de fezes e urina, pelagem despenteada, aumento de glóbulos brancos e outras alterações sanguíneas, vômito, diarréia, fraqueza e perda de massa muscular.
Caso algum desses sintomas seja identificado, é preciso procurar um médico veterinário imediatamente. O diagnóstico geralmente é feito por meio de exames como ultrassonografia, tomografia computadorizada, ressonância magnética e biópsia por agulha fina.
O tratamento para o hipertireoidismo
O tratamento contra a disfunção da tireoide pode ser feito das seguintes formas:
- Diminuição da produção de hormônios pelo uso de medicação;
- Cirurgia para remoção parcial ou total da glândula;
- Remoção da glândula pelo uso de iodo radioativo.
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A melhor forma de lidar com o hipertireoidismo deve ser escolhida por um médico veterinário competente, depois de realizados os exames necessários.