Olá, amigos do Canal do Pet! Hoje eu vim falar sobre um assunto muito importante e quem tem estado muito em pauta ultimamente, a adoção.
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Volta e meia nos de paramos com campanhas que incentivam à adoção de animais de estimação. Há inúmeros pets com histórico de abandono e de maus-tratos, que são resgatados, tratados e mantidos por ONGs e protetores e ficam disponíveis para adoção, geralmente assim que estão com a saúde, a castração e a vacinação em dia.
O tema será, inclusive, a pauta de minha participação no programa É de Casa, da Rede Globo, amanhã, 21 de janeiro, a partir das 9 horas.
As iniciativas que incentivam a adoção são muito bacanas e acabam, na grande maioria das vezes, gerando a inclusão de um cão ou de um gato em uma família que será muito feliz com a companhia deles.
E os questionamentos?
Mesmo com todos os benefícios e histórias de sucesso, muitas pessoas ainda veem a adoção de um animal de estimação como algo não tão simples assim. Dois dos principais empecilhos colocados pelas pessoas são:
- A maioria dos animais disponíveis para adoção não tem raça definida, portanto, adotando um filhote, não sabemos que tamanho terão quando adultos.
- Adotar um cão ou gato adulto é arriscado, pois não sabemos o histórico de vida deles e eles podem ter problemas de comportamento decorrentes de experiências ocorridas antes da adoção.
Assim, eu queria falar um pouquinho de cada um desses pontos para tentar esclarecer essas dúvidas.
Tamanho do pet
O porte que um filhote, especialmente de um cão, terá quando adulto pode ser antecipado com grande chance de acerto por um médico veterinário. Observar o tamanho das patas e das pernas, cabeça e, quando possível, saber o tamanho ao menos da mãe, dá uma boa noção do porte que o filhote terá quando adulto.
De qualquer maneira, mesmo considerando o tamanho cada vez menor das casas e dos apartamentos, um cão de médio a grande porte pode viver muito bem em ambientes menores, especialmente se o tutor se comprometer a dar a ele atividades condizentes com o seu nível de energia. Aliás, esse ponto faz muita diferença: às vezes, um cão de pequeno porte terá mais energia do que um de grande porte.
Além disso, a ajuda de um profissional especialista em comportamento animal pode ajudar a dar uma ideia de como será o cão quando adulto, através de alguns testes de comportamento aplicados no filhote.
Adoção de adultos
Adotar um animal adulto pode ser uma experiência muito bacana! Quando já passaram pela fase de filhote, seu temperamento e comportamentos já estão bem definidos e é possível encontrar cães e gatos mais tranquilos, outros mais cheios de energia, carinhosos e etc. E as pessoas que lidam com eles em abrigos, por exemplo, costumam conhecer muito bem cada um deles e podem ajudar na correta escolha de acordo com o perfil da família.
Mesmo em relação a problemas de comportamento, sabemos que eles não estão restritos a cães adultos. Um filhote pode desenvolvê-los também ao longo da vida, diante de vários fatores que muitos não podemos controlar.
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De qualquer forma, também é possível aplicar alguns testes e saber como os cães e gatos adultos reagem diante de estímulos como barulhos, ser manipulados, diante de crianças etc, com alto grau de acerto.
Portanto, com esses esclarecimentos em mente, que tal refletir um pouco sobre a possibilidade de adoção de um novo pet para ser companheiro da família?
Um abraço,
Alexandre Rossi.