Existem vários tipos de agressividade e um cão pode apresentar um ou mais tipos de comportamentos agressivos, dependendo do contexto ao qual estão inseridos. Certos tipos são perfeitamente normais e inofensivos, como um rosnado em uma brincadeira, já outros podem ser sinais de problema.
É difícil imaginar que um filhote possa ter qualquer tipo de agressividade. Mas, uma vez que o filhote entra na adolescência, ele pode querer desafiar outros cães da casa. Isso faz parte de querer encontrar seu lugar na família canina. Jovens sem noção e cães mais velhos sem paciência podem gerar algumas brigas relacionadas ao status.
Em lares com crianças é normal haver certa rivalidade entre irmãos, dando certo trabalho aos pais. Com os filhotes não é exatamente o mesmo, mas pode ser notada certa competição pelo carinho e atenção do tutor, ou a disputa por recursos (brinquedos e comida). O tutor deve aprender os sinais e fazer algo a respeito.
É comum se pensar que um cachorro que age de forma agressiva é “mau” ou “dominante”, mas - na maior parte das vezes - a agressão vem do medo. O mais comum em uma situação de ameaça é fugir, porém sem outra alternativa a reação pode ser a de lutar.
Em uma resposta de luta ou fuga, cães adultos ou filhotes amedrontados optam pela agressão para fazer com que uma situação assustadora acabe. Quando isso funciona, eles aprendem que recorrer a agressividade, como rosnados e mordidas, pode ajuda-los a se livrar de possíveis ameaças.
Cães jovens que não aprendem a gerenciar interações são mais propensos a exibir esse tipo de comportamento em relação aos humanos, provavelmente por medo. Quando o filhote passa por uma situação desagradável, como cortar as unhas, ele pode rosnar para se livrar. Quando o tutor recua, o animal entende que o comportamento tece resultado e ele foi recompensado.
Alguns filhotes podem apenas não gostar de outros cães. Certas raças, como terriers, podem estar mais inclinadas a reagir de forma agressiva com outros cães. Passear com um filhote que se sente ameaçado por outros cães pode tornar a caminhada bem desafiadora.
Cães são territoriais e querem se sentir seguros em suas casas. Os filhotes tendem a reagir de forma defensiva em relação a estranhos que invadem seus espaços. Querer que um cão seja o protetor da casa pode ser um problema, quando o pet decide proteger o tutor de tudo, até mesmo de outros membros da família.
Pode se tornar um problema de responsabilidade se os cães protetores agirem agressivamente em relação a vizinhos, crianças, entregadores ou outros. O tutor deve entender o que está acontecendo, como reconhecer a agressão territorial e o que pode ser feito.
Filhotes e adultos usam a mesma linguagem corporal e rosnam durante brincadeiras e momentos de agressão – com alguns detalhes que variam para mostrar que estão apenas brincando, geralmente de forma mais exagerada. Brincar de ”luta” com um cão que não sabe como lutar pode ser bem doloroso, mesmo que a mordida seja por brincadeira.
Também pode se tornar perigoso se cruzar a linha de brincadeira de luta para agressão predatória, que pode atingir animais menores ou até crianças pequenas. O tutor deve saber a maneira certa de brincar e até onde pode e deve ir ao brincar com o pet.
Pode parecer fofo quando os filhotes "guardam" os brinquedos ou a comida, mas não é. Isso pode representar perigos para crianças e outros animais de estimação à medida que crescem, e para si mesmos. Esse comportamento pode resultar em abandono por “mau comportamento”, ou brigas violentas com outros animais.
Sinais de agressividade em animais podem ser causados por algo além do comportamento, pode ser resultado de problemas de saúde. Caso note qualquer alteração no animal, o tutor deve buscar ajuda de um médico veterinário.
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