Um filhote de zebra com bolinhas em vez de listras tem feito sucesso na web nos últimos dias. O animal foi visto em na Reserva Nacional Maasai Mara, no Quênia, e chama a atenção por sua pelagem escura e bolinhas brancas.
Um fotógrafo estava em busca de rinocerontes, mas se surpreendeu ao avistar a zebra, que provavelmente tinha uma semana de idade. O animal tem uma condição genética chamada pseudomelanismo, que em outras palavras é uma mutação genética na qual os animais sofrem algum tipo de anormalidade no padrão de suas listras. As zebras também podem ter outras variações de cores, como no caso do albinismo parcial.
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Os melancócitos são distrubuídos por toda a pele de maneira uniforme, fazendo com que uma zebra raspada fique completamente preta. Cientistas revelaram em estudos recentes que as listras comuns da zebra evoluíram para impedir picadas de moscas, sinal que não é positivo para as zebras com bolinhas ou outras anormalidades genéticas.
As suas características também não a afastam do rebanho, e as demais zebras enxergam e a reconhecem como 'parte da família'.
As zebras apresentam grande capacidade de comunicação. Elas emitem sinais pela movimentação das orelhas. As orelhas para trás podem ser identificadas como um sinal de hostilidade. Além disso, esses animais podem emitir sons como relinchos e zurros.
No mundo selvagem, as zebras podem viver, em média, 20 anos, enquanto que, em cativeiro, podem chegar aos 40 anos. Essa diferença está no fato de que, no ambiente selvagem, esses animais precisam lutar por recursos e sobreviver a predadores. Os principais predadores das zebras são animais como leões, hienas e crocodilos.