Celso Zucatelli e os cãezinhos Paçoca, Mandioca, Cafezinho e Hamburguer
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Celso Zucatelli e os cãezinhos Paçoca, Mandioca, Cafezinho e Hamburguer

Celso Zucatelli  é um grande apaixonado pelos animais de estimação e atua diretamente na luta pela proteção e direitos dos pets deles. O apresentador chama a atenção por estar sempre acompanhado por seus cãezinhos, por onde quer que ele vá – especialmente em ambientes profissionais, onde os pets sempre fazem o maior sucesso.

“Eu convivo com animais desde que eu era garoto, foi assim comigo e com os meus irmãos – somos em quatro. É algo que a minha mãe trouxe para a gente, na minha casa sempre teve cachorro e sempre teve gato. Nós crescemos nesse ambiente, com vários bichinhos”, conta, que relembrando como foi conhecer seu primeiro cachorro, uma cadela da raça Pastor Alemão chamada Kitty.

“Minha mãe fez uma surpresa! Na época éramos só eu e minha irmã, a minha mãe ganhou a Kitty e trouxe para casa. Nós morávamos em um prédio, estávamos brincando lá embaixo e interfonaram para a gente subir porque tinha uma surpresa”, conta Zucatelli em entrevista exclusiva ao Canal do Pet  e confessa ter pensado que a surpresa seria batata frita, já que adoravam e era algo raro, porque sua mãe sempre foi muito rígida com a alimentação.

“Então, quando chegamos lá era a nossa primeira filhota! Aí, outros vieram, como o Tarik, que foi o meu companheirão... e assim foi, fomos criados com muitos bichinhos, todos misturados.”

Os cachorros na fase adulta, um retorno após mais de uma década

Hoje Zucatelli tem quatro cachorrinhos e, curiosamente, todos têm nomes de algumas de suas comidas favoritas – talvez seja coincidência ter pensado que sua primeira cachorrinha seria um prato de batata frita -, são eles o Paçoca, a Mandioca, o Cafezinho e o Hambúrguer - ele relembra também a Tapioca, sua cachorrinha que morreu em 2020, aos seis anos, por problemas de saúde.

Mas, até a chegada desses pets, o jornalista passou longos anos sem ter nenhum pet para chamar de seu. Uma escolha de sua esposa, Ana Cláudia Duarte, por mais que ele tenha tentado convencê-la a mudar de ideia.

Ao contrário do que aconteceu em sua vida, que sempre foi rodeada por pets, Ana Cláudia não era acostumada ao contato com animais e, por isso, se recusava a ter cachorros.

“Quando nos casamos, eu falava: ‘Eu quero ter um cachorro! Eu preciso ter um cachorro’ e ela sempre dizia não, ela não tinha ideia do quanto era bom”, lembra o apresentador, que ficou mais de 10 anos sem um animal de estimação, até que um dia isso mudou, e a ideia partiu exatamente de quem não queria saber de pet.

“Eu tentei várias vezes convencê-la, mas não teve acordo. Até que um dia ela simplesmente virou para mim e falou: ‘Eu quero ter um cachorro’. Eu estava no ar, apresentando um programa, e ela me mandou uma mensagem. Depois de anos, eu já achava que ela nunca mudaria de ideia, eu cheguei em casa e ela estava cheia de fotos, desenhos, revistas... tudo porque ela tinha visto um Lulu da Pomerânia e ficou apaixonada”, conta ele.

“Então eu falei: ‘Esse tem que ser o começo. Porque é o jeito de eu ter um cachorro em casa, é o jeito de eu ter o meu primeiro cachorro’, e foi assim que veio o Paçoca”, conta com entusiasmo porque daí para frente, outros vieram.

Por mais que estivesse sempre presente, e o filhote o acompanhasse por todos os lugares, desde as viagens, até o dia a dia do trabalho na TV, Zucatelli achava que o Paçoca estava se sentindo sozinho e faltava a companhia de outro animal em casa, por isso, quando o cãozinho estava com seus quatro anos, ele ganhou uma irmãzinha.

“O Paçoca tinha a companhia de animais quando ia na casa da minha família, quando estava na escolinha e até em programas de TV que tinham outros animais, mas faltava isso em casa. Aí, veio a Tapioca”, lembra o tutor, que lamenta a perda da cachorrinha, que também era uma Lulu da Pomerânia.

“A Tapioca tinha uma saúde muito frágil. A gente sabia disso e, por mais que as chances de sobrevivência dela fossem pequenas, ela viveu seis anos com a gente. Foi muito legal, ela foi muito feliz e o Paçoca foi muito feliz com ela. Foi muito duro quando ela morreu! Foi uma tristeza sem tamanho, para mim foi muito difícil, e para o Paçoca também foi, ele entrou em depressão”, relembra, acrescentando que com a dor, na época, pensou em não ter mais outro pet.

No entanto, com a tristeza do Paçoca, que não estava mais se alimentando direito, se tornou impossível não ter uma nova companhia canina. E então, como um presente de uma amiga, chegou uma nova integrante para a família Zucatelli, uma cachorrinha chamada Mandioca.

Um é pouco, dois é bom, três é demais... quatro é perfeito!

Com uma nova companhia para o Paçoca, não havia mais problemas, até que um visitante ilustre foi passar uma temporada em sua casa para um tratamento de saúde emergencial.

“Minha mãe tem um cachorrinho, o Pipoca, ele estava doente e precisava de alguns cuidados mais sérios. Aí, como eu estou sempre em contato com veterinários e especialistas, eu falei para a minha mãe levar o Pipoca para a minha casa, onde ele ficou por uns dois ou três meses, até se recuperar totalmente. Hoje ele está ótimo”, detalha o jornalista.

Com a volta do Pipoca para casa, ficou um lugar vago. “A casa ficou vazia com dois, a gente precisava ter três cachorros agora, e aí veio o Cafezinho. Que é um amorzão, muito carinhoso e completou a casa”.

Ao menos era o que acreditavam, até dezembro de 2022, quando uma nova surpresa chegou: o Hambúrguer.

“No dia 23 de dezembro, a Fátima, uma veterinária que é minha amiga, me mandou uma foto de um cachorrinho que foi abandonado em uma avenida cheia de ônibus, em Itapecerica da Serra (SP). Ele estava bem magrinho e machucado, não sabemos se tinha sido agredido ou atropelado.”

Tendo a consciência de que seria muito difícil encontrar uma casa para um cachorro em pleno Natal, e sem resistir aos encantos do cãozinho, Zucatelli pediu que a veterinária o examinasse e o levasse até ele.

“Quando me mandaram esse cachorrinho, pequenininho e com aquela carinha, falei: ‘Traz pra minha casa!’. Nessa ocasião eu já havia me mudado para uma casa, então tinha espaço para mais um cachorro, e ele veio morar com a gente.”

A chegada de Hambúrguer, porém, não foi fácil, o cãozinho estava com Parvovirose e precisou ficar 10 dias internado. “A Fátima é uma veterinária que sabe absolutamente tudo, e ela conseguiu salvar ele, e ele está ótimo, ele venceu a Parvovirose. E é uma alegria enorme na nossa casa, nosso vira-latinha lindão, e com ele nós temos quatro”.

Cachorros e comida, duas paixões unidas

Zucatelli explica porque todos os seus pets recebem nomes de comida: “É difícil falar isso”, diz o jornalista aos risos. “Eu adoro comer, eu adoro cozinhar. Essa é uma das minhas paixões. Então, eu escolho para os nomes coisas que eu gosto”.

“O primeiro é o Paçoca, eu adoro paçoca, eu como paçoca todo dia, e ele tem cor de paçoca, ele tem cara de paçoca. A Tapi era branquinha, por isso que era Tapioca. A Mandi é vermelha, como a casca da mandioca [risos], e o Cafezinho chama ‘Cafezinho de Luva’, porque ele é pretinho e tem a patinha branca. Já o Hambúrguer, quando eu mudei para a minha casa com jardim, eu aumentei a produção de hamburgueres na churrasqueira, e ele veio nesse momento em que tinha muito hambúrguer na minha casa”, explica o jornalista.

O nome do cãozinho ajudou também na recente comemoração de seu aniversário, conta o tutor: “Como eu dei o nome para ele de hambúrguer, e nós não sabemos quando ele nasceu, decidimos que o aniversário dele é no dia 4 de julho, o dia da Independência dos Estados Unidos”.

A luta pela causa animal

“Eu tenho um aplicativo de adoção e, durante a pandemia o abandono de cães aumentou demais, ao mesmo tempo em que o apoio diminuiu, pois muitas pessoas que ajudavam financeiramente perderam seus empregos e a possibilidade de ajudar presencialmente, se locomovendo até as ONGs, também diminuiu. A pandemia atrapalhou muitos setores, e esse foi muito prejudicado”, lamenta.

O apresentador recorda os tempos difíceis, em que os abrigos estavam muito cheios e com pouco dinheiro, até que um grupo de amigos se uniu para montar o Pet Ponto , aplicativo que ficou conhecido como “Tinder dos Pets”, que estimulava o encontro entre animais para adoção e pretendentes a tutores, a fim de criar essa conexão – e recentemente foi lançada sua versão web, que torna o uso da plataforma ainda mais fácil.

“Eu sempre tive um grande envolvimento com as ONGs de proteção animal, por conta do Paçoca. Quando ele começou a ir comigo para a TV, a gente começou a produzir muito conteúdo relacionado aos animais, e eu não conhecia esse universo de proteção animal, era tudo muito novo para mim”, diz o apresentador que admite ter “se desconectado” devido aos anos que ficou sem um pet e não sabia dos avanços que os direitos dos animais haviam conquistado com os anos.

Com o seu trabalho na TV, muito influenciado pela experiência com o Paçoca, o jornalista se aproximou das ONGs, onde conta ter feito muitas amizades. “A gente começou a fazer muitos trabalhos e eu me envolvi demais, virei até padrinho de diversas ONGs. Nós ficamos muito próximos a eles, eu e o Paçocão”, conta o tutor orgulhoso.

Seu envolvimento com o mundo da proteção animal avançou, com a criação de feiras e eventos de adoção. “A minha rede de conexão cresceu, e em todos os meus grupos de WhatsApp, de todos os meus temas de interesse, meus amigos já estão acostumados, porque eu estou sempre enviando fotos de bichinhos que estão precisando de uma família, e os protetores estão sempre me abastecendo”, conta ele, lembrando que foi dessa forma que acabou adotando seu Hambúrguer.

Uma vida de aventuras e diversão

Outras paixões que Zucatelli sempre uniu com seu amor pelos pets foram suas motocicletas, nas quais Paçoca costumava passear para todos os lugares na companhia do tutor. Algo que, devido à idade do pet, que está com 12 anos, já não acontece mais.

Zucatelli conta com carinho que Paçoca adora andar de moto e que fica muito animado e que, quando percebe o tutor vai sair, corre para a porta todo feliz.

“Moto ele já não anda mais comigo, porque minha moto é muito barulhenta e eu sei que não é legal para ele. Então quando eu quero dar uma volta, e ele adora andar de moto, eu pego uma outra moto minha, que é mais tranquila, e dou uma voltinha com ele pelo condomínio, só para matar a vontade. Ele fica muito feliz”, conta.

Paçoca é acostumado com a moto desde filhote, já com os outros cães, Zucatelli explica que precisa acostumá-los aos poucos, mas sempre respeitando os limites de cada um.

“O que eu tenho feito muito com eles é andar de bicicleta. Eu gosto de pedalar pelo condomínio. Eu tenho umas bolsas para levá-los comigo e também tenho um triciclo, que é ótimo porque dá para levar os quatro juntos. É muito importante fazer essas atividades com os cachorros, eles adoram ficar perto do tutor, para eles é tudo uma grande brincadeira.”

O jornalista aponta que estimular essas atividades em conjunto é muito positivo para os animais, mas os tutores devem ter em mente que o mais importante é sempre o bem-estar dos pets. “Você deve sempre consultar um veterinário para perguntar o que pode e o que não pode, o que é legal e o que não é, e como você deve fazer isso. Para o Paçoca andar de moto, por exemplo, ele sempre usa óculos. Isso não é para ficar bonitinho, é para proteger o canal lacrimal”.

“São cuidados que você deve ter e que são dicas dos veterinários, antes de fazer todas as matérias de aventura com eles [na TV], a gente sempre começava fazendo uma consulta ao veterinário, e a gente gravava isso, para mostrar o que pode e o que não pode ser feito”, lembra. Ele continua: “Você sempre tem que ver o que é o melhor para o bichinho, tudo tem que ser uma brincadeira. Se for divertido para eles, maravilhoso. Se não for, não tem por que fazer.”

Zucatelli dá uma dica para quem gosta de viajar e quer estar sempre com os pets. “As pessoas querem sempre levar os cachorros e é legal, mas veja para onde você vai. Se vai para um hotel que realmente é pet friendly, que você pode andar com o seu cachorro em todas as áreas, ou quase todas as áreas. Ou se o hotel se diz pet friendly, mas o cachorro tem que ficar preso no quarto? Aí não é pet friendly. Então não leva o cachorro. A viagem não pode ser legal apenas para o tutor, tem que ser legal para o cachorro, se não for legal para ele, não force.”

Situações inusitadas e perrengues

A vida com animais de estimação rende diversos momentos inusitados, e com Zucatelli e seus cãezinhos não foi diferente: “Todos os cães a gente teve desde filhotes, e filhotes têm certos comportamentos. Eles comem de tudo, desde os pés das cadeiras, até o sofá. E a gente não tem como ficar bravo com eles, o que é engraçado.”

“O Hamburguer recentemente comeu o meu fone de ouvido e eu tive que comprar outro. Em questão de dias, eu o encontrei no jardim, já com o meu fone novo na boca. Ele já ia devorar o fone que eu acabei de comprar! [risos]”

“Uma vez, quando a gente tinha acabado de mudar para um novo apartamento, o Paçoca tinha feito um buraco no sofá e a gente não tinha visto. Um dia a gente não o encontrava em lugar nenhum, e o desespero bateu. Nós interfonamos, chamamos os vizinhos, olhamos por todos os lugares e nada. Até que eu pensei: ‘Vamos fazer o máximo de silencio possível’. Ficamos andando pela casa de meias, para não fazer barulho, tentando ouvir qualquer sinal, e então eu escutei um ronco. Era o Paçoca dormindo, e foi assim que descobrimos que existia uma caverna no sofá.”

O Paçoca também é um cãozinho acostumado ao ambiente profissional e participa de várias campanhas publicitárias ao lado do tutor. “Um dia, a gente chegou em um estúdio que eu nunca tinha ido, eu entrei e cumprimentem o pessoal, que me acompanhou até o camarim. Quando cheguei lá, não encontrei o Paçoca, que estava andando comigo. Comecei a perguntar por ele e todo mundo estava rindo. Quando vi, o cachorro já estava no cenário, que estava pronto com as luzes ligadas e ele olhando para as câmeras como se dissesse: ‘E aí, pessoal, vai demorar?’, esse é o Paçoca.”

Como é o trabalho ao lado dos cãezinhos

Zucatelli leva seus pets sempre que possível para o trabalho, e ele afirma que a recepção da equipe com os pets não poderia ser melhor.

“Todo mundo adora! Ter um animalzinho por perto sempre faz bem. Ainda mais com tantas notícias ruins que vemos todos os dias. Até nas redes sociais, quando você vê o vídeo de um bichinho, aquilo já melhora o seu dia. Então, ter um animalzinho por perto, sempre faz muito bem”, conta o apresentador.

“Quando eu chego nos corredores da TV com Paçoca, o pessoal cumprimenta o Paçoca. Fala, ‘bom dia, Paçoca, que bom que você veio’, e pede para tirar foto com ele. É o tempo inteiro isso, é muito legal. Todo mundo tem um carinho enorme com ele”, diz o tutor. “É super gostoso isso. Super porque faz bem, faz bem para a pessoa, faz bem pra mim. Então, por que não compartilhar isso? E ele adora, ele fica muito feliz.”

Trocando figurinhas

Uma das colegas de trabalho de Zucatelli é conhecida por também ser uma grande amante e defensora dos animais, Ana Hickmann , com quem o apresentador está sempre “trocando figurinhas” sobre seus pets.

“É o tempo inteiro! Toda vez que a gente está no estúdio junto. Recentemente a gente estava fazendo o mesmo programa, e sempre que a gente estava junto, o assunto era esse. É inevitável”, conta.

“Com a Ana e com outras pessoas que tem cachorro. E é natural, né? É natural, porque sempre o pessoal vem perguntar as coisas pra gente. O tempo inteiro”, conta o apresentador. “Quando alguém me vê, já diz: ‘Zuca, tá acontecendo tal coisa, o que eu faço?’ [risos] porque são muitos anos convivendo com cachorros e a gente está sempre conversando e trocando informações, é muito gostoso e superpositivo.”

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