Influenciadora fala da importância de pet para a família: 'Bem-estar'

Tatah Fávero, mãe de uma criança com síndrome de down, afirma que adotar um animal de estimação ‘estimula o bem-estar da família’

Foto: Reprodução/Instagram
Bob completou o clima de felicidade na casa, diz Tatah

Thaynná Fávero é mãe do Dom, que tem síndrome de down, e tutora de um  buldogue francês chamado Bob. A advogada e influenciadora digital conta sobre a importância da relação de toda a família com o cãozinho, o qual ela descreve como “pequeno para quem vê, gigante para quem ama”.

Quando a mudança para o Rio de Janeiro se tornou real, há cerca de um ano, Tatah – como é conhecida nas redes sociais - não cogitava adotar um animal de estimação. Pelo menos, esse não era um plano imediato. Seu verdadeiro desejo era trazer Lolla para perto, a “golden-lata” da sua família que ficou em Minas Gerais, mas sempre que o assunto era trazê-la,  a mãe de Tatah sempre pedia para esperar um pouco mais.

A situação começou a mudar conforme o tempo foi passando. Dominic, filho da influenciadora, nasceu com Trissomia do 21 (Síndrome de Down), e durante os exames e terapias de rotina, profissionais começaram a perguntar se ela pretendia ter outro filho, alegando que isso ajudaria no desenvolvimento da criança. Mas a mudança de cidade aconteceu para focar na carreira e dedicar maior tempo de qualidade à família, então, passar por uma gestação naquele momento era inviável.

“Nós moramos em frente à praia e todos os dias vemos vários cachorros correndo pela orla, foi quando o Dom começou a se interessar: queria fazer carinho, correr, brincar… Isso nos fez abrir a mente sobre a possibilidade de adotar um cachorrinho para fazê-lo companhia. Surgiram muitas dúvidas até encontrarmos o escolhido, principalmente sobre tamanho, já que um pet grande não se adaptaria ao apartamento em que moramos, mas hoje tenho certeza de que não tinha como ser outro além do Bob”, diz ela, que sempre gostou de animais.

Bob veio através das redes sociais. Foi navegando na internet que ela encontrou a foto de um buldogue francês branquinho que, aparentemente, era o último que restava da ninhada. Ela conta que de imediato já soube que era ele, mas um detalhe ajudou a reforçar o sentimento que já existia.

“Fiquei encantada e, ali mesmo no Instagram, pedi mais detalhes, fotos e vídeos. Já queríamos saber tudo que fosse possível, foi quando percebemos que ele tinha uma manchinha nas costas em formato de coração. Isso nos deixou apaixonados e pensando na música do nosso ídolo Bob Marley: 'One love, one heart, let’s get together and feel alright' (Um amor, um coração, vamos nos reunir e ficar bem). Pronto, já tínhamos o nome, o coração e o amor, só faltava ele aqui com a gente”, se derrete.

Desde a chegada de Bob à família, o cãozinho se conectou totalmente com ela, com Dom e com Vitin, seu marido. A casa, que já era repleta de alegria, ficou ainda mais feliz. Mais bagunçada também, mas também cheia de amor e muita vida.

“Às vezes, o Dom até dorme com ele, mas eles também adoram deitar na cama do Bob para assistir televisão. Já percebi que também sentem ciúme um do outro, mas isso também nos ensina a lidar de forma saudável com nossas emoções, mesmo as ruins, já que fazem parte de nossas vidas. Eles são grandes amigos e cúmplices, principalmente na hora do lanche e dos passeios”.

”Ele estimula o nosso bem estar”

Tatah não economiza elogios ao Bob, principalmente quando se trata da energia e da mudança que ele causou na vida de todos.

“Ele estimula nosso bem-estar, estimula o desenvolvimento do Dom em diferentes âmbitos, tanto emocional, quanto cognitivo e social. Ter o Bob conosco traz felicidade, carinho e ele é super leal ao meu filho, o que me enche ainda mais de sentimentos bons. Sei que posso contar com ele quando vamos viajar, já que ele tem um suporte emocional que o conecta conosco. Além de ser uma companhia para nosso filho, Bob também ajuda a diminuir a ansiedade e evita a solidão”, reflete ela, que já se prepara para organizar a documentação necessária  para levá-lo em viagens com a família.

“Como trata-se de um cachorro de suporte emocional, ele pode viajar conosco na cabine mesmo, em nosso colo. Tenho certeza de que, juntos, conheceremos lugares incríveis e compartilharemos todas as nossas aventuras nas nossas redes”, finaliza a influenciadora.

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