Gatcha permite que os gatos sejam adotados em parceria com a ONG Abrigo Anjo Gabriel
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Gatcha permite que os gatos sejam adotados em parceria com a ONG Abrigo Anjo Gabriel

Gatcha, no centro de São Paulo é o primeiro “cat café” da capital paulista. Inaugurado em junho, o espaço foi inspirado nos tradicionais estabelecimentos japoneses que permitem aos visitantes interagirem com os felinos.

O primeiro "cat café" surgiu em Taipé, capital de Taiwan em 1998, onde os clientes eram convidados a interagir com os felinos. O local se tornou muito popular entre os moradores e turistas. Isso fez com que muitos outros estabelecimentos para amantes de gatos fossem abertos no Japão e ao redor do mundo.

E, dessa vez, a capital paulista também embaca nessa. Inserido no segundo andar da Galeria Metrópole , no bairro República, o Gatcha tem à frente Lucas Rosa, que decidiu abrir o espaço após perceber que ninguém abria, senão ele: apaixonado por matcha, o chá-verde em pó feito a partir das folhas mais jovens da planta Camellia sinensis e gatos.

Entretanto, embora seja reconhecido como um "cat café", o espaço tem o foco voltado para chás. O nome se dá por causa disso e o matcha é a especialidade da casa, tendo até doces feitos a partir dele. Por isso, a cor verde também invade todo o ambiente.

“No Gatcha, não somos apenas um cat café e sim um cat matcha café. Somos especializados em tudo de matcha. Mas claro que servimos o bom e velho café” explicam em post.

O espaço é dividido em dois andares. No primeiro, fica o balcão e as mesas para o público. Já no segundo, é onde está o mezanino: local dedicado aos gatos, formado por um mobiliário cheio de prateleiras, brinquedos e arranhadores. Há ainda w-fi gratuito que permite ficar lá por algumas horas.

Interação com os felinos

Embora o estabelecimento seja elaborado para a interação entre os felinos e os humanos, há algumas regras estipuladas para não ter nenhuma ocorrência negativa, tanto para os gatos, quanto para os clientes.

Os animais que ficam no mezanino estão disponíveis para adoção, com exceção dos gatos do dono que também ficam no local. O Gatcha tem uma parceria com a ONG Abrigo Anjo Gabriel. Então, ao passo que os gatos são adotados, outros chegam para encantar o ambiente da loja, que tem capacidade máxima de até 10 gatos, mas Lucas conta que escolheram deixar apenas 8 gatos  para não haver desconforto para os humanos e nem para os felinos.

A primeira regra é que, para acessar o espaço, o visitante deve pagar uma taxa; R$ 15 para ficar 15 minutos ou R$ 25 para 30 minutos. É necessário realizar um agendamento presencial, que acontece por ordem de chegada. Para acessar a área, o visitante recebe um cartão.

"No início também tínhamos o preço de R$ 65 para ficar o dia todo, mas percebemos que a demanda era muito grande. Então, se 6 pessoas pagassem pelo dia inteiro, ninguém mais conseguiria subir. Agora, nos dias de semana, o tempo máximo é 30 minutos e no sábado é 15 minutos", explica o proprietário. 

Para interagir com os gatos, é preciso tirar os sapatos, higienizar as mãos e ter cuidado com o volume da voz. Além disso, é proibido acordar os gatos que estiverem dormindo e é essencial deixar o celular no silencioso e, caso tire fotos, somente sem flash. O espaço também aconselha que os clientes deixem os gatos cheirarem eles primeiro e não peguem os animais no colo, puxe suas patas ou rabos.

Devido às normas sanitárias, também é proibido comer no mezanino e oferecer os alimentos vendidos no primeiro andar para os gatinhos, nem mesmo os bichanos podem ter contato com os alimentos do andar inferior. Caso queira dar petiscos para eles, chame algum funcionário, pois há sempre algum supervisionando o local. A área dos gatos tem limite máximo de seis pessoas por vez.

Se optar por levar seu animal de estimação, saiba que ele não poderá entrar na loja, podendo ficar somente do lado de fora. Mas eles garantem que ele será bem tratado, pois servirão água fresca e petisco para o seu pet. A medida é tomada para haver o controle de vacinação e evitar brigas. 

Por fim, caso tenha se apaixonado por algum gato, fale com o funcionário que ele te orientará sobre como funciona a adoção, que é responsável e garante que os felinos já sejam levados castrados, vermifugados, vacinados e  testados para o FIV (Vírus da Imunodeficiência Felina) e a FeLV (Vírus da Leucemia Felina) , que são retroviroses causadoras de doenças infecciosas comuns em gatos. Além disso, eles também recebem uma carteirinha de vacinação. 

"Todos os gatos no Gatcha têm mais de um ano de idade porque gatos filhotes são mais fáceis de serem adotados, já os maiores são mais difíceis. Então, para eles terem uma visibilidade maior e serem adotados, optamos por essa faixa etária", diz Rosa. 

O Gatcha funciona de segunda a sábado  das 10h às 18h . Já o mezanino, funciona nos mesmos dias, mas entre 10h30 às 12h e 13h às 17h30 . Os felinos tiram uma hora de intervalo para descanso e o último agendamento só pode ser realizado até às 17h10. 

Endereço:  Avenida São Luís, 187 - República, São Paulo. 2º andar. 

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** Julio Cesar Ferreira é estudante de Jornalismo na PUC-SP. Venceu o 13.º Prêmio Jovem Jornalista Fernando Pacheco Jordão com a pauta “Brasil sob a fumaça da desinformação”. Em seus interesses estão Diretos Humanos, Cultura, Moda, Política, Cultura Pop e Entretenimento. Enquanto estagiário no iG, já passou pelas editorias de Último Segundo/Saúde, Delas/Receitas, e atualmente está em Queer/Pet/Turismo.

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