Rémy é cientista e vive na França, há pouco mais de seis anos ele foi ate um abrigo, na intenção de adotar um gatinho. Ao chegar ao local, uma gata foi em sua direção e não o largou mais, e foi assim que Rémy foi escolhido e voltou para casa com sua companheira, Cathode.
“No início, saí com ela nos braços para que ela se sentisse segura comigo. Ficamos muito próximos rapidamente. Cathode se tornou muito sociável e sempre quer compartilhar momentos comigo, no trabalho e em casa”, conta Rémy.
O cientista conta que se sentia culpado por oferecer apenas uma vida de apartamento para a amiga felina e, como anda muito de bicicleta, decidiu compartilhar esses momentos com a pet, saindo durante a noite, para não a assustar com os carros.
Ao perceber que a gatinha havia gostado muito do passeio, Rémy tentou novas atividades. A gata ama sentir o vento: “Ela é muito curiosa e adora velocidade. Mas há sempre uma pequena trela para evitar que Cathode avance demais. Ela é muito destemida”, contou o tutor para o The Dodo.
Cathode sempre deixa claro quando deseja dar uma voltinha. Anda em círculos, faz barulho e anda por cima de seu tutor, o apressando para levantar. “Quando tenho muito trabalho e não tenho tempo para sair, me sinto mal. O dia só começa quando eu chego em casa e saímos para uma aventura”.
Você viu?
Juntos eles fazem apenas atividades curtas, de uma hora no máximo. Como há muito vento nos passeios de motocicleta e Cathode é muito curiosa e gosta de por a cabeça para fora para observar o mundo, Rémy usou suas habilidades de engenharia e para produzir um capacete especialmente para a gata.
“Eu sempre faço coisas para simplificar minha vida e a de Cathode. Então eu fiz um capacete com óculos. Fiz o molde da cabeça dela com papel, redesenhei por computador e depois imprimi uma versão em 3D”, explicou.
Sempre que chegam em casa, após suas aventuras, a gata se deita para uma soneca, sempre parecendo feliz e satisfeita. Rémy acredita que ela deve sonhar com tudo o que descobriu no dia e, para ele, a maior recompensa é ver que a gata que, foi abandonada pelos antigos donos, está desfrutando a vida todos os dias.
“Eu posso contar com ela mais do com qualquer pessoa. Eu me sentia sozinho durante meus estudos. Sim, tenho uma família. Sim, tenho amigos. Mas não é a mesma coisa. Cathode é sempre um apoio para mim. Ela confiança em mim e se sente segura comigo. Ninguém fica comigo durante tantos anos, pelo bem ou pelo mal. Ela fica!”, finaliza!