Você sabe como cuidar de um peixe?
O biólogo Tiago Calil esclarece algumas dúvidas comuns sobre a criação de peixes Betta, como aquários adequados, a convivência com outros peixes e ração adequada.
Um peixinho com escamas de cores vibrantes que encanta crianças e adultos admiradores do aquarismo. Com nome científico de Betta splendens, são mais de 60 tipos diferentes em diversas colorações.
O biólogo Tiago Calil esclarece algumas dúvidas comuns sobre a criação de peixes Betta, como aquários adequados, a convivência com outros peixes e ração adequada.
O biólogo diz que sim. “O Betta tem como característica o labirinto, órgão que possibilita capturar oxigênio atmosférico na superfície da água. Essa forma específica de respiração fez com que o animal se popularizasse mundialmente, sendo criado através das beteiras (pequenos aquários sem equipamentos)”.
Durante anos, aquários simples usados para manter o Betta eram consideradas ideais, mas estão longe disso e já estão bem ultrapassados. “É nítido que a espécie ganha qualidade de vida quando disponibilizamos espaço para natação e enriquecimento ambiental", diz Calil.
Vale investir em um aquário com alguns equipamentos. "O aquário precisa estar equipado com um filtro, munido de termostato e iluminação. A dimensão é relativa, mas um aquário em torno de 25 litros é um bom tamanho para abrigar um indivíduo”, detalha.
Os Bettas têm a fama de serem peixes de briga, e isso tem fundamento. Eles têm relação territorial intraespecífica e, por isso, não se deve ter dois animais da mesma espécie no mesmo aquário.
O que poucos sabem é que, em aquários adequados, é possível colocar outras espécies com o Betta, desde que os peixes compartilhem as mesmas necessidades de parâmetros de água. Tanictis, Corydora e Lampeye podem ser ótimos companheiros para o Betta.
Bettas são peixes carnívoros/insetívoros. Em ambiente natural, eles se alimentam de insetos, larvas e alevinos. Para aqueles que são criados em aquários, existem boas rações adequadas para a espécie, mas também é indicado complementar com blood worms ou tubifex, duas ou três vezes por semana.
Calil explica que é preciso cautela do aquarista com o excesso de alimento, pois sobras entraram rapidamente em decomposição gerando gases tóxicos que são prejudiciais para a saúde dos peixinhos.
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