Quando se adota um bichinho, a saúde e felicidade do pet passam a ser responsabilidade diária do tutor. Mas nem sempre essas tarefas são fáceis. Assim, algumas pessoas podem enfrentar dificuldades na hora de realizá-las, principalmente com os gatos.
Antes de mais nada, é preciso ter atenção em como o pet se comporta! O comportamento do animal pode variar de acordo com alguns fatores físicos. O comprimento do pelo, por exemplo, pode definir se ele será mais ativo ou parado. Porém, independentemente da pelagem, uma coisa é certa: todo felino é curioso!
Mas vale lembrar que essa importância da infância para o pet não é um fator que deva ser pesado na hora da adoção. Acolher um gatinho adulto também será uma experiência incrível, afinal eles já são bastante inteligentes e mesmo assim ainda podem aprender muito com esse novo dia a dia!
Uma dúvida comum entre os cuidados é sobre quando levar os gatos ao veterinário. Se não houver nenhuma alteração em seu comportamento, urina, fezes e nenhum sinal de dor ou incômodo, o recomendado é que o gatinho mais novo visite o veterinário anualmente, enquanto os idosos devem visitá-lo com mais frequência.
No consultório, o profissional avaliará o bichinho, seu protocolo de vacinas e poderá fazer recomendações de acordo com suas necessidades e individualidades para mantê-lo sempre saudável.
O estresse provocado pelo transporte é o motivo mais comum para adiar a ida ao veterinário. Isso acontece porque a maioria dos gatos tem medo desse deslocamento. A caixa ou bolsa de transporte de um gato deve ser de material resistente e com aberturas em cima e na frente. O pet jamais deve ir solto no veículo.
A caixa deve ter tamanho suficiente para que o pet consiga se movimentar e é importante deixa-la confortável, com cobertores, brinquedos e itens pessoais. Outra dica é que a caixa seja algo comum no dia a dia do animal, para haver familiaridade.
Diferente dos cães, os gatos não precisam tomar banho com tanta frequência, apenas ocasionalmente e deve ser utilizada água morna e produtos específicos. Os felinos são seres higiênicos por natureza e por se preocuparem tanto com a higiene, praticam uma "autolimpeza" diariamente pelas lambidas para eliminar as impurezas.
Embora as lambidas sejam normais, o excesso delas não é. Então, caso o tutor note essa alteração comportamental do gatinho, deve avisar o veterinário, pois pode indicar pulgas e carrapatos, por exemplo.
Uma alimentação correta vai muito além do controle de peso: ela pode ajudar a prevenir doenças de pele, cardiovasculares e renais. Os gatos precisam dos nutrientes certos, então a escolha da ração é fundamental, e deve variar de acordo coma idade do pet.
Dentre as opções, alimentos de fácil mastigação são ideais para filhotes e gatos idosos; as rações úmidas podem ajudar a manter hidratados os bichanos que não tomam muita água; e os pets castrados precisam de um alimento específico para ajudar na regulagem do peso.
É importante manter as redes de proteção da casa em dia para que os gatinhos possam pular, saltar, brincar de esconde-esconde e ter um espaço só deles com seus brinquedos e arranhadores. Apesar de os bichanos amarem dormir, é fundamental estimulá-los a se mexer.
Já quando idosos, os gatos não devem pular de grandes alturas e têm menos energias para as brincadeiras. Por isso, a dica é deixar os brinquedos e alimentos em um local que seja de fácil acesso para o pet e não exija tanto esforço. Dicas da veterinária Priscila Rizelo para a campanha "Meu Gato no Vet".