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West Highland White Terrier - undefined

West Highland White Terrier

  • Nome no Brasil: West Highland White Terrier
  • Nome original: West Highland White Terrier
  • País de origem: Grã-Bretanha
  • Preço médio: entre R$ 2.500 e R$ 5 mil
  • Tipo de pelo: Alto

Tudo sobre West Highland White Terrier

Porte: médio
Área de criação: pequena
Energia: alta
Temperamento: dócil

Descrição

Cão de pequeno porte. Possui dupla pelagem. A camada externa é formada por pelos longos e retos. O subpelo é mais macio, curto e fechado. Na cabeça, a pelagem é densa, e nas orelhas o pelo é curto e liso. A cauda tem pelo duro. Como já diz seu nome, a raça é encontrada apenas na cor branca. 

A cabeça tem formato redondo, com orelhas pequenas, eretas, pontudas e no formato triangular. O focinho é pequeno, preto, com narinas largas e formato quadrado. Os olhos são redondos, pequenos e pretos. A língua é curta e não muito larga. O corpo é pequeno, com pernas curtas, de espessura média e patas arredondadas, bem cobertas por pelos. A face frontal é bem peluda também, assim como todo o corpo. A cauda é repleta de pelos, não muito grossa e de comprimento médio. 

  • Grupo: 3 - Terriers
  • Porte: 2 – Terriers pequenos
  • Função original:
  • Machos: cerca de 27 centímetros/entre 6 e 9 quilos
  • Fêmeas: cerca de 25 centímetros/entre 6 e 9 quilos
  • Tipo de pelo: pelagem dupla, sendo o pelo externo áspero, longo e sem ondulações e o subpelo curto, macio e fechado
  • Alimentação: 1/2 a 3/4 de xícara de ração seca de alta qualidade, dividido em duas refeições diárias
  • Temperamento: alerta, alegre, ativo, autossuficiente e leal
  • Expectativa de vida: 12 a 16 anos
Escala de 1 a 5
  • Para tutores de primeira viagem: 4
  • Energia: 4
  • Inteligência: 4
  • Facilidade de adestramento: 3
  • Como cão de guarda: 3
  • Adapta-se ao calor: 3
  • Adapta-se ao frio: 4
  • Adapta-se bem à vida em apartamento: 4
  • Necessidade de atividades físicas: 4
  • Fica bem sozinho: 2
  • Relacionamento com a família: 5
  • Relacionamento com crianças: 4
  • Relacionamento com estranhos: 3
  • Tendência a latir: 4
  • Tendência à obesidade: 4

Conhecido popularmente como Westie, o West Highland White Terrier compartilha sua história com outros terriers nascidos na Escócia, como o Dandie Dinmont, Skye, Terrier Escocês e Cairn Terrier. Todos eles eram considerados uma raça só, mas com algumas diferenças, e eram usados para caçar lontras, raposas e texugos. Eles também se responsabilizavam por caçar ratos. 

O coronel Malcon E.D. Malcom, de Poltalloch, era um fã da raça, e por volta de 1840 estava caçando raposas quando, num trágico acidente, atirou contra um de seus cães cor de trigo, confundindo-o com a presa. Visando evitar novos acidentes, decidiu pela criação exclusiva de cães brancos e deu início à criação do West Highland White Terrier que conhecemos hoje. 

Em 1907, o Westie ficou conhecido como Poltalloch Terrier, em homenagem ao criador da linhagem branca da raça. Ele trocou de nome muitas vezes, e ainda em 1908 foi registrado pela AKC como Terrier Roseneath – alterado posteriormente, em 1909, para West Highland White Terrier. A raça tornou-se muito popular no Brasil quando um West Highland White Terrier foi escolhido como mascote do Portal IG, em meados dos anos 2000. 

A partir de 2010, a raça se tornou a terceira mais popular do Reino Unido, embora o número de exemplares tenha decaído desde 2001. O West Highland White Terrier também se mantém no topo das raças nos Estados Unidos desde a década de 1960. Em 1907 apareceu pela primeira vez em um show na Inglaterra e sua cor branca chamou muita atenção - embora várias vezes ao longo da História tenha sido rechaçada pelos caçadores. Rapidamente se popularizou, por sua aparência linda e amigável. Nos EUA, Reino Unido, Austrália, Canadá e Nova Zelândia esse cão é considerado cão de companhia e para exposição. A função de caçador e uso para trabalho foi deixada no passado.



Características

Esta raça é alegre, amigável, cheia de energia e independente. É muito brincalhão, amoroso e afetuoso com toda a família. Adoram crianças. Por seu pequeno porte, é um ótimo cão de companhia e viaja tranquilamente. É corajoso e pode perseguir pequenos animais ou mesmo um gato apenas por diversão.

É um cachorro muito apegado ao tutor e pode se tornar destrutivo e solitário ao ficar muitas horas sozinho em casa. Sofre, inclusive, de ansiedade de separação, um problema de saúde sério em cães. Ao contrário de outros Terriers, o Westie adora abanar o rabo, receber carinho, abraçar e lamber seu dono. A raça é conhecida por adotar um membro da casa, embora seja próximo de todos. 

Com estranhos costuma ser amigável e simpático, o que o torna ainda diferente dos cães do mesmo grupo. Mas devem ser socializados para se relacionarem ainda melhor e não ocorrer estranhamento. É provável que fique pulando na visita e bastante animado com a presença de pessoas novas. Deve ser educado para isso não acontecer. Às vezes, quando não devidamente introduzidos aos desconhecidos pode ser reservado e um pouco agressivo.

Com crianças é amável e pode se relacionar bem. De todos os Terriers é um dos que melhor se dá com os mais jovens. O cão só fica irritado quando não tem seu espaço respeitado e é apertado ou muito abraçado por crianças. Se forem incomodados durante uma brincadeira ou sua refeição podem ficar mais bravos e irritados.

A raça tem um latido alto e notável e pode incomodar um pouco. Está sempre alerta, mas não é indicado como cão de guarda, pois não apresenta alta agressividade e nem desconfiança suficiente. Inclusive, seu pequeno porte é um empecilho na defesa da casa. 

Com outros cães e gatos tende a se dar bem. Qualquer comportamento agressivo pode ser corrigido com treinamento adequado. Animais pequenos podem ser considerados presas por essa raça e o ideal é que o convívio seja supervisionado.

No geral, é um cão independente e pode ser desafiador treiná-lo, embora seja ainda mais fácil do que os demais Terriers. A teimosia se destaca na hora do adestramento e tende a resistir às ordens dadas pelo tutor. O ideal é educá-lo na base de recompensas e elogios sempre que acerta. Pode se achar dominante e precisa de um tutor firme, consistente e com liderança para comandá-lo. Inteligente e de fácil aprendizado, o Whitie é bom para donos dispostos a treiná-los com paciência e tempo.

Um típico cachorro brincalhão e enérgico, ele precisa de exercícios diários intensos e caminhadas longas. As brincadeiras dentro de casa devem envolver corridas e bolinhas, para gastar a energia acumulada. Do contrário pode se tornar destrutivo, hiperativo, lati em excesso e fica bastante ansioso e estressado.
  • Corpo fortemente construído, com costas poderosas e pernas musculosas; uma grande combinação de força e atividade;
  • Cabeça grossa, com crânio ligeiramente abobadado e contorno liso;
  • Focinho afunilando gradualmente desde o olho, com nariz preto e grande;
  • Mandíbulas fortes e niveladas;
  • Olhos separados, de tamanho médio, escuros e com expressão inteligente;
  • Orelhas pequenas, eretas e afiadas nas pontas, com pelagem curta, lisa e aveludada;
  • Pescoço longo e musculoso, fundindo em ombros bem inclinados;
  • Lombo amplo e forte, peito profundo e com costelas bem arqueadas;
  • Cauda entre 13 e 15 centímetros, coberta com pelagem áspera;
  • Patas dianteiras redondas, fortes, bem acolchoadas e com pelagem áspera curta; patas traseiras menores que as dianteiras;
  • Pelagem branca

Cuidados básicos

Seu pelo precisa ser escovado diariamente e cortado duas ou três vezes por ano. Apesar de as brincadeiras e atividades em casa serem o suficiente para gastar sua energia, é importante que seja levado para caminhar frequentemente, pois nada substitui este exercício para um cão. Pode apresentar problemas dermatológicos e calcificação do maxilar.

Para treinar um Westie é preciso montar séries de comandos divertidos, pois ele é um cão brincalhão e muito alegre. Métodos ríspidos, firmes e ásperos não farão bem a essa raça, pelo contrário – podem fazer com que ele retroceda e ignore os comandos. 

O West Highland White Terrier é muito curioso, então é importante que o espaço ou quintal sejam cercados para evitar fugas. Do lado de fora, ele pode ter uma personalidade mais agitada, pois quer aproveitar todo o espaço para brincar, correr e explorar. Ande com ele na coleira, principalmente próximo a outros cães. 

Caminhadas diárias, além de altas doses de brincadeiras, fazem bem ao Westie, que deve viver dentro de casa com a família. Apesar de independente, ele mostra seu melhor lado quando vive junto dos seus humanos. Deixe à sua disposição brinquedos diversos para que não fique entediado enquanto você estiver fora. 

O pelo do West Highland White Terrier precisa ser escovado até três vezes na semana e tosado todos os meses. Em alguns lugares, como patas e próximo ao ânus, é praticamente impossível manter a pelagem branquinha, mas a tosa higiênica pode contribuir com a higiene da região. 

As orelhas devem ser mantidas sempre limpas e secas para evitar infecções de ouvido.

Alimentação

A quantidade de ração varia de acordo com o peso e o tamanho do animal e pode ser encontrada nas embalagens.

Deve-se alimentar o cão de duas a três vezes por dia e manter água à vontade. Cães de grande porte consomem rações large breed.

A qualidade da ração é fundamental para a saúde do animal. As do tipo Premium e Super Premium são as nutricionalmente balanceadas.

Até os doze meses, o West Highland White Terrier é considerado filhote. Nesta fase, a quantidade de ração varia de 95 a 110 gramas por dia. O alimento indicado são rações específicas para filhotes.

A partir de um ano o cão é considerado adulto. Deve-se mudar a ração e a quantidade varia de 95 a 120 gramas/dia.

Espaço para criação

É adaptável e vive bem em apartamentos, casas e até mesmo em sítios.

Saúde

Não se sabe ao certo o motivo que leva cães brancos a sofrerem de surdez. O problema atinge o Westie ocasionalmente, assim como outras raças de cães totalmente brancos, mas não é algo que prejudique a vida do pet. Pelo contrário: com treinamento específico e adaptações, ele terá uma vida saudável e feliz. 

Cães de pequeno porte podem sofrer de luxação patelar, que provoca dor devido a um “deslize” da articulação do joelho. Outros problemas de saúde comuns à raça são: 
  • Osteopatia craniomandibular: os ossos do crânio podem ser afetados entre quatro e oito meses de idade, fazendo com que se torne irregularmente ampliado. A mandíbula e as glândulas do filhote incham e, consequentemente, ele baba, tem febre e pode sofrer de atrofia dos músculos de mastigação. Não há tratamento, apenas uso de remédios para aliviar a dor e, em alguns casos, é necessário uso de tubo de alimentação. Às vezes os problemas regridem após o primeiro ano de idade. 
  • Doença de Legg Perthes: a circulação de sangue para a cabeça do fêmur, que se conecta à pelve, é diminuída e esse osso começa a se desintegrar. Os resultados são dores, dificuldade para caminhar e atrofia do músculo da perna. 
  • Fibrose pulmonar: comum nos cães dessa raça, a doença cicatriza o tecido de suporte nos sacos de ar e tecido conjuntivo dos pulmões, que perdem elasticidade e, consequentemente, a capacidade de passar o oxigênio normalmente no sangue. Os cães passam a apresentar baixa resistência, tosse seca, respiração ofegante e dificuldade para respirar. 
A fibrose pulmonar não tem cura, por isso quem tem um Westie precisa evitar ao máximo as infecções respiratórias do seu cachorro, já que o problema pode levar à insuficiência cardíaca. Alimentação saudável, exercícios limitados e peso controlado ajudam na prevenção. 

Curiosidades

O West Highland White Terrier tornou-se famoso ao ser a estrela de uma campanha publicitária do portal IG.

Por quê ter um West Highland White Terrier?
O Westie chama a atenção pela aparência fofa, sendo uma verdadeira bolinha de pelos brancos. Mas esse pet também é um excelente companheiro, um dos Terriers mais afetuosos e carinhosos, que prende a atenção de qualquer um que visitar seu espaço. 

Ele se relaciona bem com todos, inclusive estranhos, adora crianças de todas as idades, em especial as mais velhas, e convive bem até com outros cachorros. É brincalhão e gosta de agradar, além de curioso e inteligente. É um ótimo cão de terapia e também faz um bom trabalho em buscas e resgate. Nos esportes e competições, seu forte é agilidade, obediência, rastreamento e flyball. 

Perfeitamente adaptável a qualquer espaço, o West Highland White Terrier é independente e pode viver bem em uma casa cujos tutores passem o dia fora – desde que tenha modos de se entreter, como espaço e brinquedos. É fácil de treinar e se diverte durante os treinos. 

Para tutores de primeira viagem, essa é uma excelente opção de raça, pois é descontraído, divertido e fácil de cuidar. 

A aparência fofa e branquinha atrai muitos olhares e conquista os corações de quem gosta de bolinhas brancas dentro de casa. De todos os Terriers é um dos mais agradáveis e dóceis, além de não apresentar comportamento tão desconfiado e reservado quanto os outros. 

É prático para levar em viagens, no carro e até no avião por ser de porte pequeno e amigável.


Por quê não ter um West Highland White Terrier?
Como todos os Terriers, o Westie pode latir, cavar e perseguir outros animais, em especial aqueles pequenos e que correm livremente, como coelhos, gatinhos e pássaros. Não é uma boa ideia criá-lo no mesmo ambiente que esses pets, e um exemplar macho pode ser briguento com outros machos. Com outros cães costuma conviver bem, mas necessita de socialização e treinamento para não agir de forma agressiva.

Não é um bom cão de guarda, pois se dá bem com estranhos e, no máximo, vai latir para eles. São um pouco teimosos, o que pode dificultar o treinamento. 

Não gosta de ficar muito tempo sozinho e pode se tornar destrutivo, hiperativo e irritado. Portanto, não é adequado para pessoas que passam pouco tempo em casa ou que não consigam dar atenção suficiente ao animal. 

Relaciona-se bem com crianças, mas não gosta de ser apertado e abraçado o tempo todo. O ideal é viver com crianças já mais velhas. Precisa ter seu espaço respeitado, especialmente quando está comendo ou brincando. 

Senão for exercitado o suficiente, tende a ficar destrutivo, ansioso e estressado. é uma raça que exige caminhadas longas e brincadeiras enérgicas em casa. Caso o tutor não tenha disposição para isso, é melhor não adotar esse cachorro. Precisa, também, ser treinado devidamente para evitar comportamentos agressivos.