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Rhodesian Ridgeback

  • Nome no Brasil: Leão da Rodésia
  • Nome original: Rhodesian Ridgeback
  • País de origem: África do Sul
  • Preço médio: entre R$ 3.500 e R$ 10 mil
  • Tipo de pelo: Curto

Tudo sobre Rhodesian Ridgeback

Porte: grande
Área de criação: média
Energia: alta
Temperamento: dócil

Descrição

  • Grupo: 6 – Farejadores e Raças Relacionadas
  • Porte: 3 – Raças Relacionadas
  • Machos: entre 63 e 69 centímetros/até 36,5 quilos
  • Fêmeas: entre 61 e 66 centímetros/até 32 quilos
  • Tipo de pelo: curto, denso e brilhante
  • Temperamento: digno, afetuoso e inteligente; distante com estranhos
  • Expectativa de vida: 10 a 12 anos
Escala de 1 a 5
  • Para tutores de primeira viagem: 2
  • Energia: 4
  • Inteligência: 4
  • Facilidade de adestramento: 2
  • Como cão de guarda: 5
  • Adapta-se ao calor: 3
  • Adapta-se ao frio: 3
  • Adapta-se bem à vida em apartamento: 2
  • Necessidade de atividades físicas: 5
  • Fica bem sozinho: 2
  • Relacionamento com a família: 5
  • Relacionamento com crianças: 4
  • Relacionamento com estranhos: 2
  • Tendência a latir: 1
  • Tendência à obesidade: 3

Cão de grande porte. Possui pelo curto, denso, reto, brilhante, mas não sedoso. Encontrado em tons do creme ao avermelhado, pode ter manchas brancas no peito. As orelhas podem ser de cor preta. Uma característica única da raça é a crista nas costas, formada por pelos que crescem em direção contrária aos demais. É forte e musculoso.

Cães que caçavam lebres parecem cruéis demais para você? E aqueles que participavam de brigas com ursos, touros e outros cães? Espere para conhecer o Rhodesian Ridgeback , raça que surgiu em Boer, na África do Sul para ajudar na caça de – isso mesmo – leões. 

Sua função original era acompanhar os caçadores que estavam a cavalo e segurar o leão até que eles chegassem. Eles deveriam perseguir e assediar o animal, e também trabalhavam buscando ursos e javalis. O nome Rhodesian Ridgeback veio porque vários exemplares foram levados para a Rodésia, no sul da África, em 1870 para executar essa função. 

Os colonizadores europeus precisavam de um cão versátil, que resistisse às temperaturas extremas, à escassez de água e alimento e ao mato seco e áspero. Eles também deveriam servir como cães de guarda e caça. Entre os séculos XVI e XVII, eles começaram a cruzar um cão nativo criado por um povo pastoral com cães trazidos da Europa, entre eles grandes dinamarqueses, Mastifes, Dogue Alemão e Bloodhounds. 

Os cães gerados tinham um cume característicos nas costas, e os criadores logo notaram que aqueles que tinham esse detalhe eram ótimos caçadores. A marca da qualidade, como foi chamado, entrou para o padrão da raça, que foi desenvolvido apenas em 1922 e mudou pouco desde então. 

O Leão da Rodésia chegou com força nos Estados Unidos depois da Segunda Guerra Mundial e foi reconhecido pela AKC em 1955. 

Características

É um cão ágil, ativo e resistente. Apesar de seus atributos para caça, é também um ótimo cão companheiro para a família. É inteligente, carinhoso, dócil e precisa estar sempre em contato com pessoas. Reservado com estranhos, mas não é agressivo. Convive bem com crianças. Precisa de um dono com voz ativa e que determine regras claras para o cão.

  • Bem equilibrado, forte, musculoso e simétrico em linhas gerais;
  • Crânio plano, amplo entre as orelhas e livre de rugas quando em repouso;
  • Focinho longo, profundo e poderoso, com nariz preto ou marrom;
  • Maxilares fortes com mordedura em tesoura completa e perfeita;
  • Olhos moderadamente distantes, redondos, brilhantes e com expressão inteligente;
  • Orelhas inseridas altas, de tamanho médio, bem largas na base e afunilando até a ponta arredondada;
  • Pescoço longo e forte;
  • Lombo musculoso, forte e ligeiramente arqueado; peito profundo e espaçoso;
  • Cauda forte na raiz, de comprimento moderado e com uma ligeira curva para cima;
  • Patas compactas e redondas com dedos bem arqueados;
  • Cores permitidas de trigo claro a vermelho, com um pouco de branco permitido no peito. Focinho e orelhas devem ser mais escuros.

Cuidados básicos

A pelagem curta não solta muito pelo e demanda escovação uma vez por semana, com escova de cerda dura. Esta raça precisa de muito exercício físico. Gosta de correr livre, sem coleira, e é recomendado que o faça todos os dias para não ficar entediado e ter comportamento destrutivo.

O filhote do Leão da Rodésia é mais ativo que o cão adulto, mas mesmo depois que cresce ele precisa de pelo menos meia hora de exercícios diários. Caminhadas, jogos de busca, corridas em áreas cercadas e com segurança vão lhe fazer bem, assim como muita estimulação mental – caso contrário, se tornam destrutivos. 

O ideal é que eles tenham um espaço grande para praticarem suas atividades, como um quintal ou garagem seguros. O local deve ter cerca alta. Ele prefere dormir dentro de casa, junto da família.

O treinamento deve ser consistente e nunca agressivo. Deve começar quando ele é muito jovem para que cresça acostumado com as regras. Ele pode ser teimoso no início, mas seja justo e firme e ele entenderá quem está no comando. 

Quanto à pelagem do Rhodesian Ridgeback, escovação semanal dá conta de remover os pelos mortos e mantê-lo brilhante. 

Alimentação

A quantidade de ração varia de acordo com o peso e o tamanho do animal e pode ser encontrada nas embalagens.

Deve-se alimentar o cão de duas a três vezes por dia e manter água à vontade. Cães de grande porte consomem rações large breed.

A qualidade da ração é fundamental para a saúde do animal. As do tipo Premium e Super Premium são as nutricionalmente balanceadas.

Até os doze meses, o Rhodesian Ridgeback é considerado filhote. Nesta fase, a quantidade de ração varia de 90 a 340 gramas por dia. O alimento indicado são rações específicas para filhotes.

A partir de um ano o cão é considerado adulto. Deve-se mudar a ração e a quantidade varia de 270 a 325 gramas/dia.

Espaço para criação

O mais indicado são locais com espaço para que corra. Pode ser criado em apartamento, desde que muito bem exercitado.

Saúde

Essa é uma raça forte e poderosa inclusive na saúde. São poucas as preocupações quanto ao Leão da Rodésia, a maioria delas comuns a outras raças do mesmo porte. 

Displasia de cotovelo, comum em cães grandes, pode provocar claudicação dolorosa devido às diferentes taxas de crescimento dos ossos que compõem o cotovelo do Rhodesian Ridgeback. O mesmo sintoma acontece na displasia de quadril, quando o fêmur não se encaixa direito na articulação do quadril. Em ambos os casos, medicamentos, perda de peso e até cirurgia podem resolver a situação. 

Uma condição comum na raça é a demoid sinus, na qual um defeito congênito de pele provoca o crescimento de um cisto ao longo da área da coluna vertebral. Pode penetrar a pele em diversos graus e até chegar ao tecido muscular e medula espinhal; se infectado, pode provocar uma série de problemas. 

Curiosidades

Por que ter um Leão da Rodésia?

Um cão que foi desenvolvido para caçar leões e proteger as terras dos proprietários não teria como não ser um bom cão de guarda. O Leão da Rodésia é reservado com estranhos, embora não violento, mas vai latir e avançar se perceber movimentação suspeita no seu território. No geral, é uma raça que pouco late, o que é bom para os vizinhos. 

Mas ele também é um companheiro tranquilo quando adulto, gentil e muito protetor com a sua família. Lida bem com crianças e também com outros animais de estimação, desde que se acostume com eles desde cedo. Muito afetuoso e inteligente, é um cão fiel para se ter ao lado.

Por que não ter um Rhodesian Ridgeback?

É uma raça poderosa, inteligente e forte, não recomendada para tutores de primeira viagem, até porque pode ser teimosa. Suas raízes de cão de caça fazem com que seja um perigo deixá-lo perto de animais pequenos, como gatos, coelhos e pássaros, e ele também tem uma facilidade imensa para escapar. O espaço onde fica deve ser bem protegido. 

Se entediado, o Rhodesian Ridgeback pode se tornar destrutivo e cavar o jardim ou até mesmo um buraco no quintal. Com outros machos, pode se tornar violento, e se não for bem treinado e controlado pode apresentar um comportamento agressivo.