
Malamute do Alaska
- Nome no Brasil: Malamute do Alaska
- Nome original: Alaskan Malamute
- País de origem: Estados Unidos
- Preço médio: entre R$ 2 mil e R$ 5 mil
- Tipo de pelo: Alto
Tudo sobre Malamute do Alaska
Descrição
- Grupo: 5 – Spitz e Tipos Primitivos
- Porte: 1 – Cães de Trenó Nórdicos
- Machos: até 63,5 centímetros/até 38 quilos
- Fêmeas: até 58,5 centímetros/até 34 quilos
- Tipo de pelo: pelo grosso, suave e variando em comprimento; subpelo médio, denso e lanoso
- Temperamento: amigável, afetuoso, leal, brincalhão e digno
- Expectativa de vida: 12 a 15 anos
- Para tutores de primeira viagem: 1
- Energia: 5
- Inteligência: 4
- Facilidade de adestramento: 4
- Como cão de guarda: 2
- Adapta-se ao calor: 1
- Adapta-se ao frio: 5
- Adapta-se bem à vida em apartamento: 1
- Necessidade de atividades físicas: 5
- Fica bem sozinho: 1
- Relacionamento com a família: 4
- Relacionamento com crianças: 3
- Relacionamento com estranhos: 5
- Tendência a latir: 5
- Tendência à obesidade: 3
A
maioria dos cães Spitz surgiu e evoluiu nas regiões árticas, e com o Malamute
do Alasca não foi diferente. A tribo conhecida como Mahlemuts chegou até o
Alasca há milhares de anos, e por lá desenvolveu a raça, que era usada para
caçar focas, perseguir ursos polares e puxar trenós com suprimentos e comida.
Eram
cães sempre grandes, fortes e essenciais na vida dos esquimós, que os tratavam
como membro da família. Os primeiros exploradores que chegaram na região por
volta de 1700 se impressionaram com sua beleza e resistência, mas também com o
apego deles com as famílias.
A
Corrida do Ouro de 1896 trouxe consigo uma enchente de pessoas e cães, que
começaram a ser cruzados com o Malamute do Alasca em busca de entretenimento
(concursos, principalmente, os quais exigiam um número grande de exemplares da
raça). Foram feitas também tentativas de
criar cães mais rápidos.
Sob
o risco da raça pura se perder, um entusiasta de cães de corrida começou a
produzir Malamutes do Alaska tradicionais usando alguns exemplares da raça que
obteve na década de 20. Com o aumento de cães da raça e também da sua
popularidade, muitos foram levados para as expedições de Byrd Antarctic na
década de 30.
O
Malamute do Alaska trabalhou também na Segunda Guerra Mundial, quando havia
grande demanda por cães de trenó. Em 1935 a AKC reconheceu a raça.
Características
- Cabeça larga, profunda e ereta, com expressão afetuosa;
- Olhos médios, em forma de amêndoa e na cor castanha;
- Orelhas de tamanho médio, triangulares e eretas;
- Focinho grande e volumoso, diminuindo em largura até o nariz, que é preto;;
- Casaco espesso e grosso, com subpelo lanoso;
- Máscara branca distintiva no rosto;
- Pescoço forte e arqueado;
- Cauda peluda, semelhante a uma pluma;
- Patas do tipo “sapatos de neve”, profundas e com dedos apertados;
- Cores que variam do cinza claro a tons de preto e vermelho. A única cor sólida permitida é o branco puro.
Cuidados básicos
Por ser um cão que obedece a mais de um dono, é fundamental que toda a família aja da mesma maneira para que ele obedeça a todos.
O pelo precisa ser escovado com frequência, ao menos uma vez por semana. O banho pode ser mais espaçado ou quando houver necessidade.
A primeira coisa que chama a atenção no Malamute
do Alaska é a densa pelagem. Logo, ela exige alguns cuidados especiais, como
escovação duas vezes na semana e com mais frequência quando estiver trocando os
pelos. Por motivos óbvios, ele se dá melhor com o frio e deve ser preservado
dentro de casa em dias quentes – se possível, com um ar condicionado ajudando a
se refrescar.
Essa não é uma raça recomendada para tutores de
primeira viagem ou pessoas tímidas, pois sua alta inteligência, força e
teimosia tornam o trabalho de treiná-lo mais difícil. Ele tentará tomar o papel
de líder da casa, e cabe à família lhe impor os limites.
Exercícios todos os dias, como longas caminhadas
ou a oportunidade de correr ao ar livre, fazem bem à saúde mental e física do
cão. Ele pode correr por milhas, então prepare-se para passeios longos.
Alimentação
Deve-se alimentar o cão três vezes por dia e manter água à vontade, sempre fresca, na vasilha.
Cães de grande porte consomem rações large breed.
Até os doze meses, o Malamute do Alaska é considerado filhote. Nesta fase, a quantidade de ração varia de 130 a 340 gramas por dia. O alimento indicado são rações específicas para filhotes.
A partir de um ano o cão é considerado adulto. Deve-se mudar a ração e a quantidade varia de 275 a 300 gramas/dia.
A qualidade da ração e fundamental para a saúde do animal. As do tipo Premium e Super Premium são as nutricionalmente balanceadas.
Espaço para criação
Custo de manutenção
Essa
é uma raça bastante resistente – afinal, precisava ser para sobreviver às
baixíssimas temperaturas e trabalho pesado. Algumas doenças, no entanto, podem
atingir o Malamute do Alasca. São elas:
- Displasia de quadril
- Displasia coxofemoral
- Catarata
- Torção gástrica
- Hipotireoidismo
- Polineuropatia hereditária
- Hemeralopia (ou cegueira de dia)
Curiosidades
Por que ter um Malamute do Alaska?
O principal atrativo do Malamute do Alaska, à primeira vista, é sua beleza. Semelhante a um lobo, com pelagem densa e porte elegante, não há quem não se impressione com esse cão de trenó.
Muito além da beleza, ele também é um cão cheio de força, energia e inteligência. Seu trabalho como cão de trenó deu lugar aos espaços dentro de casa, onde ele é um companheiro afetuoso, leal, brincalhão e divertido. São muito apegados à família e se dão bem com todos – desde seus tutores até estranhos.
Ele encanta por suas disposições lúdicas e extrovertidas e sua inteligência brilha com o treinamento correto. Gostam de ser inclusos nas atividades familiares.
Por que não ter um Malamute do Alasca?
Essa
é uma raça cheia de energia e disposição, que precisa de muitos exercícios
físicos diários para ser um bom cão. Caso contrário, poderá ficar entediado e
frustrado e se tornar altamente destrutivo – fazendo coisas como fuçar o lixo,
cavar buracos e bagunçar a casa.
Suas
origens de cão nórdico fazem com que ele uive, emita sons parecidos com um “woo
woo” e goste de cavar, o que pode ser um incômodo para os vizinhos e para a
família. Seu tamanho intimida, mas ele faz um péssimo cão de guarda, já que se
dá bem com todas as pessoas.
Por
ser muito independente, ele também pode ser teimoso e tornar o treinamento
estressante. Alguns podem ser dominantes e querer tomar o espaço de alfa da
casa.
Outro
problema é seu “hobby” de caçar animais pequenos, como pássaros, esquilos,
gatos e até mesmo cães menores. É necessário socializá-los desde filhotes para
que aprendam os limites e possam conviver juntos sem problemas.