Cão D'Água Português
- Nome no Brasil: Cão D'Água Português
- Nome original: Cão D'Água Português
- País de origem: Portugal
- Tipo de pelo: Alto
Tudo sobre Cão D'Água Português
Descrição
- Grupo: 8 - Retrivers e Cão D'Água
- Porte: médio
- Função original: cão de guarda, nado e mergulho
- Tamanho do macho: 50 a 57 cm
- Tamanho da fêmea: 43 a 52 cm
- Peso do macho: 16 a 22 Kg
- Peso da fêmea: 19 a 25 Kg
- Tipo de pelo: longo, ondulado, lanoso e brilhante ou curto, encaracolado e denso
- Temperamento: alegre, ativo e obediente
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Expectativa de vida: 10 a 14 anos
- Para tutores de primeira viagem: 4
- Energia: 4
- Inteligência: 4
- Facilidade de adestramento: 4
- Como cão de guarda: 3
- Adapta-se ao calor: 3
- Adapta-se ao frio: 3
- Adapta-se bem à vida em apartamento: 3
- Necessidade de atividades físicas: 4
- Fica bem sozinho: 2
- Relacionamento com a família: 4
- Relacionamento com crianças: 3
- Relacionamento com estranhos:
- Relacionamento com outros cães: 4
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Tendência a latir: 3
O Cão D’Água Português é originário da região da Ásia central, cerca de 700 anos A.C., seguindo depois para a província Portuguesa de Algarve, que fica no litoral. Não se sabe ao certo como essa raça nasceu, mas existem algumas pistas. Uma provável referência ao cão d'água é o texto escrito por um monge, de 1297, que descreveu o salvamento de um marinheiro por um cão com "o pelo comprido e preto, tosquiado até a primeira costela, e com um tufo na ponta da cauda", um padrão de tosa muito comum nesses cães. Outra pista é uma gravura, do início do século XIX, em que mostra a chegada do rei de Portugal D. Miguel à praia de Belém e um cão d'água nadando em direção ao barco do rei.
Originalmente, por causa da sua habilidades para o nado, a raça foi muito usada pelos pescadores como ajudante nos barcos, recuperando objetos caídos no mar, como mensageiro entre quem estava no navio e quem estava em terra, guiando cardumes até as redes de pesca, entre outra atividades. Nessa época, ele era considerado o cão mais valioso, devido à qualidade de santo atribuída com base nessas habilidades.
Quando a família real e a corte portuguesa fugiram da invasão comandada por Napoleão Bonaparte, muitos exemplares do Cão D’Água Português embarcaram junto. Esses cães serviram como precursores dos sistemas de apitos náuticos utilizados hoje, pois ao avistar perigos no nevoeiro, a raça sempre latia como forma de aviso.A partir do século XX, o desenvolvimento da tecnologia náutica, que inclui desde rádios até radares, quase levou esse “cão marinheiro” à extinção, pois seu trabalho estava se tornando obsoleto. O número de cães da raça diminuiu muito e na década de 1930 os poucos exemplares restringiam-se à costa do Algarve.
Em 1934, dois cães d'água de Sesimbra participaram pela primeira vez de uma exibição canina. Um rico empresário açoriano, Vasco Bensaúde, se interessou por esses animais e adquiriu quatro exemplares para seu canil Algarbiorum. Ele iniciou um cuidadoso programa de seleção para a raça. O exemplar mais importante foi um macho chamado Leão, que viria a servir como padrão para a raça Cão de Água Português .
Só em 1972 a raça voltou a ser relevante, graças à criação do Clube do Cão D’Água Português, que ficava na América. Atualmente, esse cão é mais usado como animal de companhia.
Características
- Excelente nadador e mergulhador, é originalmente um cão de suporte para a pesca, que adora água
- É leal, companheiro, carinhoso e divertido
- Convive muito bem com crianças e outros animais, mesmo gatos se for socializado desde filhote
- Muito inteligente e tranquilo de treinar, obedece e entende ordens facilmente
- Seu pelo é antialérgico
- Possui uma excelente visão e olfato
- Muito inteligente, resistente, impetuoso, enérgico e atlético
- Adora a família e precisa sentir-se parte dela
- Serve como um ótimo cão esportivo e de companhia
- Mesmo se adaptando sem problemas a ruídos urbanos, essa raça prefere ambientes silenciosos
- Quando não recebem a devida atenção, tornam-se dominadores e apresentam comportamento tempestuoso
- Não solta pelos
- Corpo musculoso e estrutura óssea bem forte
- A cabeça é grande e bem proporcional, com um stop bem definido
- O peito é robusto, largo e profundo
- Focinho estreito
- As orelhas são finas e ficam acima da linha dos olhos
- A cauda é larga na base e vai afinando para a ponta
- Tem pelagem muito resistente, densa e forte, que cobre todo o corpo; ela cresce indefinidamente e não possui subpelo
- São duas variedades de pelagem: a primeira, de pelos ondulados e longos, e a segunda, de pelos curtos e bastante crespos
- Pode-se apresentar em cores únicas, preto, branco e marrom, ou em combinações de preto e branco ou marrom e branco
Cuidados básicos
É preciso verificar os ouvidos toda semana, pois as orelhas são dobradas pendentes, e qualquer cheiro ou sujeira em demasia pode ser sinal de uma Otite.
Alimentação
Deve-se alimentar o cão de duas a três vezes por dia e manter água à vontade, sempre fresca.
A qualidade da ração é fundamental para a saúde do animal. As do tipo Premium e Super Premium são as nutricionalmente balanceadas.
Até os doze meses, o Cão d’água Português é considerado filhote. Nesta fase, a quantidade de ração varia de 95 a 190 gramas por dia. O alimento indicado são rações específicas para filhotes.
A partir de um ano o cão é considerado adulto. Deve-se mudar a ração e a quantidade varia de 160 a 230 gramas/dia.
Espaço para criação
Saúde
Curiosidades
Por que ter um Cão D´Água Português?
É um cão leal, companheiro, carinhoso e divertido. Além de ser um ótimo animal de companhia, também é um grande cão esportista. É um excelente nadador e tem faro e visão aguçados. Convive muito bem com crianças e outros animais, mesmo gatos se for socializado desde filhote. Muito inteligente e tranquilo de treinar, obedece e entende ordens facilmente. É uma raça perfeita para pessoas alérgicas, pois seu pelo é antialérgico.
Por que não ter um Cão D´Água Português?
Precisa de uma socialização desde filhote para se acostumar com os outros animais da casa e não se tornar um animal teimoso. Não é um cão que gosta de ficar muito tempo sozinho e, quando não recebe a devida atenção, torna-se dominador e apresenta comportamento tempestuoso. Mesmo se adaptando sem problemas a ruídos urbanos, essa raça prefere ambientes silenciosos.