Cachorro medroso: os possíveis motivos e o que precisa ser feito

Medo em excesso

O medo, ao contrário do que algumas pessoas pensam, pode ser positivo. Um filhote destemido, por exemplo, corre o risco de se expor demais ao perigo. No entanto, se houver um receio exagerado, também pode ser que o cachorro medroso não consiga conviver com outros animais, pessoas ou até ficar tranquilo. Isso pode, inclusive, comprometer a qualidade de vida dele.

Filhotes

Quando os animais são novos, na idade do desmame, passam por uma fase que se chama sociabilização primária. Nesse momento, ao mesmo tempo em que os cães devem ser apresentados aos mais diversos estímulos, eles não podem correr o risco de sofrer traumas. Dessa maneira, esses estímulos devem ser apresentados de forma gradual, como, por exemplo, apresentar ruídos de motores de ônibus ou motos - não de uma forma abrupta, mas, a princípio, de longe e não por muito tempo, aumentando essa intensidade aos poucos.

Cão adulto

Mas, e se o cão já for adulto? Existe um processo de dessensibilização que tem o caráter de fazer o animal se “acostumar” com o estímulo que o amedronta. Nesse caso, dois fatores precisam ser levados em conta: intensidade e tempo. Não podemos expor um cachorro medroso durante um longo período ou a um estímulo muito forte. A saída é sempre associar o que ele não gosta ao que ele gosta.

Exemplo prático

Por exemplo, se um cão tem medo de trovões, ao percebermos a aproximação de uma tempestade podemos dar petiscos e fazer festas, como se aquilo fosse uma coisa muito legal. Assim, o sentimento que era de medo pode se transformar em uma boa sensação.

Busque ajuda profissional

O assunto "cachorro medroso" é complexo e todo o processo de mudança deve proceder com muita cautela. A ajuda de um profissional em comportamento animal é sempre aconselhável para se determinar o treinamento adequado.

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