4 sinais de que seu pet tem TOC

O Transtorno Obsessivo Compulsivo é caracterizado por comportamentos repetitivos de origem psicológica e por um animal muito ansioso.

Entendendo o problema

O primeiro sinal de que o cachorro sofre com a doença é a intensificação de determinado comportamento, ou seja, as atividades que o pet desempenha são potencializadas. E em alguns casos o tutor precisa ficar de olho.

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1 - Destruir coisas

Muito comum em filhotes, o comportamento de comer móveis, sapatos, roupas, e outros objetos pode acompanhar o cão ao longo da vida. Isso geralmente acontece por causa da chamada ansiedade de separação. Mas depois que o pet entende a rotina da casa a tendência é a mania diminuir, no entanto, se for persistente, é necessário levá-lo ao veterinário para que seja realizada uma avaliação.

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2 - Correr atrás do rabo

Esse ato pode estar relacionado com diversos fatores. Filhotes fazem como forma de brincadeira, em idosos pode ser indício de senilidade ou demência, cães que não se exercitam, vermes e machucados no rabo e ansiedade também podem desenvolver o comportamento. O problema está relacionado com a frequência e deve ser avaliado por um profissional.

3 - Lamber as patas

Essa é uma estratégia do cão para mostrar que está entediado e precisa de uma atividade que o entretenha. Apesar de ser relativamente comum, o ato é uma das manias que devem ser observadas com atenção para que não se transforme em compulsão, o pet não pode se lamber a ponto de causar ferimentos.

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4 - Fazer xixi fora do lugar

Alguns cães fazem xixi na cama ou no travesseiro de quem lhe deu bronca. Isso não acontece porque eles são desaforados, na verdade, trata-se de um sintoma que pode estar relacionado ao medo.

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Corpo e mente

Diante desses problemas comportamentais constantemente, o dono precisa levar o cachorro ao veterinário, já que isso pode ter origem psicológica, o que implica na realização de tratamentos que devem incluir, acima de tudo, a atenção total ao corpo e à mente de um cão.

Paciência

É importante lembrar que um cachorro com TOC apresenta um desequilíbrio emocional e o dono deve ter paciência para que o ambiente seja equilibrado. Outro ponto importante é que a punição só é eficaz quando o pet é pego em flagrante, já que ele não consegue associar a bronca ao ocorrido muito tempo depois.

Como tratar o cachorro que tem TOC?

Do ponto de vista da saúde física, a intervenção é feita com soluções que tratam os sintomas. Em casos de feridas pelo corpo causadas por mordidas ou lambedura, por exemplo, o veterinário pode prescrever medicamentos para inflamação, uso de ataduras ou colar elizabetano.

Comportamental

Quando se trata do comportamento, o pet deverá passar por um processo de reeducação e socialização. Isso é fundamental para que ele seja capaz de fortalecer a autoconfiança e se sentir seguro no ambiente onde ele vive. Todos os tratamentos devem ser acompanhados de perto por um especialista em neurologia veterinária.

Como evitar transtornos?

Ambiente domiciliar equilibrado, gasto de energia e boa alimentação são os três pontos principais para evitar que o cachorro desenvolva o TOC. O pet deve ter um cantinho aconchegante em casa, se sentir protegido e amado. Em caso de alguma "travessura" o dono jamais deve usar violência física ou emocional como corretivo.

Faça exercícios com o pet

As atividades físicas devem ser feitas com regularidade. Caminhar, pular, brincar e correr são exercícios que aliviam a tensão acumulada e previnem depressão e ansiedade. Já a alimentação deve ser equilibrada e fornecer todos os nutrientes necessários.