10 raças de cães brasileiras

A maioria das raças surgiu na América do Norte e na Europa e, conforme caíam no gosto popular, eram exportados para outros países. O Brasil não tem uma longa lista de raças de cães com sua nacionalidade, mas existe um número considerável e que vale a pena ser lembrado.

Buldogue Campeiro

Descendente do Buldogue Inglês e do Bull Terrier. Foi muito usado nos campos gaúchos, pois era um excelente controlador de gado. Também foi levado para o Mato Grosso do Sul como ajudante no abate de porcos e outros animais. Nos anos 70, quase foi extinto devido à regulamentação e imposição de leis e medidas sanitárias em matadouros e pela popularização de outras raças.

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Buldogue Serrano

Sua história se mistura com a do Campeiro. A versão oficial diz que sempre houve dois cães, apesar de o Serrano ter ancestrais em comum com o Campeiro. Se acredita que ele surgiu a partir de cães do tipo buldogue que vieram com imigrantes europeus que se instalaram no sul do Brasil.

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Boca-Preta Sertanejo

Também conhecido por Cão Sertanejo, é uma raça que se originou no nordeste do país, sendo considerado um patrimônio histórico-cultural da região. Ele faz parte da memória popular do sertão, principalmente dos homens ligados a atividades de caça de subsistência, pequenos agricultores e vaqueiros.

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Dogue Brasileiro

Fruto do cruzamento de um Bull Terrier e um Boxer. A raça surgiu em 1978 no Rio Grande do Sul graças a Pedro Ribeiro Dantas, que desejava um cão de guarda, obediente, forte e ativo. Assim que a nova raça nasceu, foi nomeada como Bull Boxer, mas o criador trocou para Dogue Brasileiro - deixando claro que é um descendente de Molosso e sua nacionalidade é brasileira.

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Fila Brasileiro

Sua origem tem tudo a ver com a colonização do país: com a chegada dos imigrantes, vários cães vieram juntos e, após diversos cruzamentos, o Fila Brasileiro nasceu. Ele herdou o corpo robusto dos Mastiffs Ingleses, a pele solta e grandes orelhas dos Bloodhounds e a força dos Buldogues. Normalmente trabalhava nas fazendas, fazendo a guarda, tocaiando onças e cercando bois.

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Griffon Barbudo

Esse cão está quase extinto, por falta de interesse na raça. Nenhum criador está disposto a organizar uma criação do cão para buscar seu aperfeiçoamento e reconhecimento de entidades cinófilas. Poucas pessoas possuem exemplares e a maioria o utiliza para companhia, pastoreio de gado e ovelhas ou caça de subsistência. Apesar de ser um patrimônio genético brasileiro, é bem difícil que o Griffon Barbudo sobreviva.

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Ovelheiro Gaúcho

Nascida no Rio Grande do Sul. Não se sabe ao certo como surgiu, mas é provável que seja uma mistura de várias raças de pastoreio, como é o caso do Border Collie. Na década de 1920, a raça teria sido cruzada com cães Pastor Alemão para conseguir combater o gado e outros cães maiores. Sua função é pastorear ovelhas e outros animais de fazenda.

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Pastor da Mantiqueira

Originário da Serra da Mantiqueira, região Sudeste do Brasil. Seu nascimento não é conhecido, mas se acredita que seja descendente dos antigos cães que eram chamados de "policiais". Baseado na sua aparência e habilidades para pastoreio, provavelmente tem sangue de pastor alemão, pastor belga, pastor branco suíço, pastor holandês e pastor garafiano.

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Terrier Brasileiro

Também conhecido por Fox Paulistinha, esse cão foi criado para caçar ratos. Segundo a versão mais aceita de sua história de origem, se acredita que ele foi desenvolvido por fazendeiros que cruzavam raças como Fox Terrier, Manchester Terrier e Terrier Branco Inglês entre 1910 e 1920.

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Veadeiro Pampeano

Também chamado de Veadeiro Brasileiro, essa raça nasceu nos pampas bem ao Sul. Apesar de ser originária do Brasil, também tem contribuição da Argentina e Uruguai. Não se conhece sua origem, mas se sabe que ele foi criado para o pastoreio e se parece muito com os podengos.

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