Cães e gatos também podem doar sangue e salvar vidas

A doação de sangue é muito importante e ajuda a salvar muitas vidas, com os animais não é diferente. Muitos pets todos os anos precisam encontrar doadores com tipo sanguíneo compatíveis para transfusão, mesmo que sejam de raças diferentes.

Como saber o tipo sanguíneo do meu pet?

A tipagem sanguínea é feita sempre previamente à doação, assim, mesmo cães de diferentes raças podem doar entre si, contando que sejam compatíveis. Infelizmente não são comuns manter bancos de sangue, como na medicina humana, por isso é fundamental encontrar doadores voluntários quando surge a necessidade.

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A partir de quando os pets podem doar?

Existe uma tabela seguida pelos veterinários que indica possíveis doadores. O doador deve ter entre um ano e meio até os oito anos de idade, ou seja, animais filhotes e idosos não podem doar. O peso, geralmente, vai de acordo com a quantidade de sangue a ser doada. Ex: sangue total refrigerado, acima de 300 ml, o doador deve ter peso superior a 15 kg.

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Os gatos também podem doar

Para os gatos o procedimento é semelhante, o felino doador precisa estar acima dos 2 kg e ser um jovem adulto.

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Exames necessários

Além da tipagem sanguínea, o doador precisa fazer uma bateria de exames para verificar se está bem de saúde, como em casos de doenças infecciosas pré-existentes e possíveis problemas com o fígado. O intervalo mínimo entre transfusões, no caso do doador, precisa ser de 45 a 60 dias.

Redação EdiCase

Sangue para diferentes necessidades

O receptor pode precisar de vários componentes, classificados como hemocomponentes, que vão desde a transfusão do sangue como um todo, ou mesmo frações específicas, como papa de hemácias e concentrado de plaquetas. O sangue doado é armazenado em recipientes específicos e podem ser estocados em bancos que estão disponíveis em diversos hospitais veterinários.

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Motivos para tornar o seu pet um doador

A transfusão pode salvar pets vítimas de anemias por sangramentos (atropelamentos, quedas, mordidas); anemias por destruição sanguínea e doenças imunomediadas primárias ou secundárias; Doenças que alteram a coagulação (intoxicação por veneno, hemofilias); Pancreatite; Tumores; Diminuição das proteínas do sangue (doenças hepáticas, renais ou intestinais); Cirurgias (sangramentos excessivos, tumores).

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Por que não há incentivo à doação?

Não é comum que clínicas veterinárias estoquem sangue. Geralmente é solicitado por meio de campanhas imediatas, ou, quando há um banco de sangue, o tutor precisa comprá-lo. Isso acontece porque há um custo de manutenção que não está disponível no setor público como acontece na área humana.

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Um bom jeito de ajudar

O tutor pode escolher uma clínica de confiança que ofereça o serviço (banco de sangue) para cadastrar seu animal de estimação. Assim, caso o pet esteja dentro das classificações necessárias, a clínica poderá contar com a doação em casos de necessidade.

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