Na era da tecnologia, as mais diversas plataformas digitais já são aliadas da saúde humana, como a telemedicina, que encurta caminhos e traz conforto para pacientes em todo o mundo. Dessa forma, por que esta facilidade não pode se estender aos animais?
Da mesma forma que acontece com as pessoas, muitas vezes os animais precisam de um atendimento imediato ou de uma consulta com mais conforto, sem precisar sair de casa, e a telemedicina pode ser a saída para esta necessidade, como aponta a CEO da Capri Venture, Alaíde Barbosa.
A especialista aponta que um diferencial importante da telemedicina é a possibilidade de realizar consultas com profissionais especializados em áreas específicas da medicina veterinária, o que nem sempre é possível no atendimento presencial. Virtualmente as barreiras geográficas são quebradas e o acesso aos profissionais é facilitado.
No dia 8 de junho deste ano, o Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) aprovou a resolução que regulamenta a telemedicina no Brasil. Um novo nicho de mercado foi criado e, a partir de agora, novas ofertas e possibilidades devem surgir de forma acelerada, segundo Alaíde.
De acordo com o Instituto Pet Brasil, em 2021, os serviços veterinários representaram 9,3% do mercado pet, totalizando R$ 4,7 bilhões. Segundo a startup DrMed.Pet, com a democratização do acesso aos serviços veterinários, o mercado tende a crescer em torno de 14%, inicialmente.
O principal fator responsável por esse aumento será a consulta com valor acessível, que atrai boa parte dos tutores que, mesmo com o país em crise financeira, não abrem mão de proporcionar o melhor que podem para seus "filhos do coração".
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